terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

DIVULGAÇÃO DOS "MODESTOS" SALÁRIOS DA PETROBRAS !



 Com a denúncia da Venina Velosa sobre o caso da ladroagem na Petrobras, o jornalista Políbio Braga  revela no seu blog, informações interessante que passam batido no meio de tantos escândalos na Companhia.
 A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa além de denunciar as inconformidades na Companhia, já de conhecimento dos meus leitores, entrou com o processo trabalhista contra a Companhia reclamando entre outras coisas do assédio funcional
 O que chamou atenção, no entanto, é o nível de salário que Venina recebia na Petrobras, segundo o processo trabalhista revelada,ela recebia salário de R$ 69,1 mil como gerente da Companhia.A revelação do salário da Venina Velosa no processo trabalhista e tornado público por ela própria, fez o jornalista Políbio Braga buscar informação sobre o salário dos níveis mais altos da Petrobras: (QUE BELEZA!!!)
Presidente:                                                R$ 158,3 mil
Diretores:                                                   R$ 145,7 mil      
Gerentes:                                                   R$   69,1 mil
CEO das subsidiárias internacionais:   R$ 167,3 mil

Ao salário nominal, devemos acrescentar os "jetons" que recebem em participações nos Conselhos de Administração de mais de 130 subsidiárias da Companhia. Os dados não são transparentes sobre os "jetons" que os diretores recebem nos Conselhos das subsidiárias.

Ao contrário do que acontece no mundo todo, os diretores da Petrobras, não são recrutados pela capacidade comprovada na área de atuação de cada diretoria, mas pela indicação política. A nomeação dos diretores da Petrobras entra na cota de indicação de cada partido de sustentação. É o uso de costume que vem desde a constituição da Petrobras.
De qualquer forma, o salário do presidente e diretores, bem como CEO das subsidiárias, fogem completamente do teto de salário estabelecido pela Constituição que é de pouco mais de R$ 35 mil a partir do próximo ano.
Explica-se a manutenção da Graça Foster na presidência da Petrobras pela Dilma. O primeiro e mais importante motivo é tentar blindar a Dilma que já foi presidente do Conselho da Administração da Petrobras, gestão em que foi autorizada a compra superfaturada da refinaria Pasadena. O segundo motivo é de ordem pessoal, que é de assegurar um ganho nada desprezivo da Graça Foster, R$ 158,3 mil mensal nos próximos 4 anos.

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