segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Físico do MIT pede fim do "doutrinamento com doidices" do alarmismo climático!


Richard S. Lindzen: "histerias" ambientalistas obedecem a uma maliciosa"guerra"montada
por propagandistas das esquerdas


👁O físico da atmosfera Richard S. Lindzen, professor emérito da cátedra Alfred P. Sloan de Meteorologia no famoso Massachusetts Institute of Technology (MIT),voltou a refutar com abundante documentação os mitos catastrofistas contidos no pânico do "aquecimento global", informou o jornal The Telegram, de Worcester, Massachusetts. 

Na sua palestra, intitulada "Aquecimento Global ou Alarmismo Climático?", ele desfez as demagógicas manchetes midiáticas que anunciam que "o mundo está chegando a seu fim". 

"Isso absolutamente não está acontecendo", disse o Prof. Lindzen. 

Um "aumento completamente insignificante" da temperatura global num décimo de grau centígrado constatado em 2016 serviu para o banzé midiático aterrorizar o mundo com 
a afirmação de que foi "o ano mais quente desde que se tem registro". 

Ele mostrou gráficos de oscilações da temperatura global acontecidas ao 
longo dos séculos e sublinhou que as ditas oscilações são perfeitamente normais. 

"A relação entre um modesto aquecimento e uma catástrofe que paira sobre nós é algo gritantemente falso", disse Lindzen.

Ele alertou também contra o "doutrinamento das jovens gerações com doidices como essas". 

Os mares subiram de nível nos últimos 10 mil anos,a mudança climática é cíclica e natural,o aumento de CO² por causa humana desde o início da Revolução Industrial é contestável. 



O urso polar não é um bicho bonzinho, mas predador feroz.

Sobe no gelo para atacar,matar e comer animais marinhos.
Mas a propaganda alarmista apresenta-o 
como vítima!

Essas e outras "histerias" existem por causa de uma maliciosa "guerra pela energia" montada por propagandistas das esquerdas, que promovem "qualquer outra fonte de energia desde que não preste". 

Ele citou o - aliás, imoral - princípio de política formulado por H.L. Mencken: "Toda a arte da praxe política é manter a população alarmada e lhe prometer proteção contra uma série intérmina de espantalhos, a maioria deles fantasiosos". 

Chegou a hora de por um freio a todo 
esse alarmismo com a mudança climática,defendeu Lindzen.
O discurso do especialista pode ter parecido provocativo, considerando que falava na presença de rabinos, de um ex-diretor de pesquisas do câncer da Escola de Medicina da Universidade de Boston e de um bom número de estudantes da Universidade Clark, vários deles engajados nas posições opostas. 

O rabino Chaim Fishman, por exemplo, perguntou-lhe demagogicamente para onde irão os ursos brancos quando derreterem os últimos blocos de gelo sobre os quais eles aparecem nas fotos. 

O Dr. Lindzen respondeu que o número de ursos polares está crescendo tanto, que o governo canadense, ambientalista ele próprio, autorizou sua caça. 

Acresce-se que eles não moram sobre os blocos de gelo, mas ficam sobre eles à espreita de suas vítimas, em geral focas e outros animais marinhos. Também são grandes nadadores predadores, que não 
se incomodam de andar de um iceberg a outro para devorar esses animais quando estão reunidos ou repousando. 

Acresce-se ainda que os icebergs não estão desaparecendo, mas apenas derretem ciclicamente nos verões polares, sendo a objeção carente de conhecimentos básicos.👋

domingo, 26 de fevereiro de 2017

O EXÉRCITO EM AÇÃO !

🆗É a Arma de Engenharia do 
Exército Brasileiro  (EB)👍

CRITICAM,FALAM MAL E NO FINAL 
SÃO ELES QUE RESOLVEM
​ !​

👁No dia 15 de fevereiro
​ de 2017​
, foi concluída a operação de montagem de uma ponte metálica (modelo Bailey) com capacidade de até 30 ton, no km 153, da RSC-287, entre os municípios de Candelária e Novos Cabrais.
A ponte, de aproximadamente 48 m extensão, 
foi construída por militares do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, sediado em Cachoeira 
do Sul. Os militares trabalharam incessante e diuturnamente para restabelecer o trânsito interrompido devido ao desmoronamento de uma galeria de passagem de água que cruza a estrada. 
A passagem sobre a ponte metálica estará liberada a partir das 8h, de sexta feira, 17/02/2017, e permanecerá operando por aproximadamente 40 dias, período em que as obras em uma das vias no leito da estrada original sejam concluídas.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

A CARTA DE EINSTEIN SOBRE DEUS(TRADUÇÃO ABAIXO)



✋A palavra Deus é para mim nada mais do que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honoráveis mas ainda assim primitivas que são, do mesmo modo, muito infantis. Nenhuma interpretação, não importa quão sutil seja, pode (para mim) mudar isso. Estas interpretações sutilizadas são altamente influenciadas de acordo com sua natureza e tem quase nada a ver com o texto original. Para mim a religião judaica, como todas as outras religiões, é uma encarnação das superstições mais infantis. E o povo judeu ao qual eu felizmente pertenço e com a mentalidade do qual eu tenho uma profunda afinidade não tem, para mim, qualquer qualidade diferente dos outros povos. De acordo com minha experiência, eles também não são melhores do que outros grupos humanos, embora sejam protegidos dos piores cânceres por falta de poder. De outra forma, eu não posso ver qualquer coisa "escolhida" a seu respeito.
No geral, eu acho doloroso que você clame uma posição privilegiada e tente defender esta ideia através de dois muros de orgulho, um externo como um homem e um interno como um judeu. Como um homem você demanda, de certa forma, uma dispensa da casualidade de outra forma aceita, e como um judeu o privilégio do monoteísmo. Mas uma casualidade limitada não é mais, de forma alguma, uma casualidade, como nosso maravilhoso Spinoza reconheceu incisivamente, provavelmente o primeiro a fazê-lo. E as interpretações anímicas das religiões da natureza não são, em princípio, anuladas pela monopolização. Com tais muros nós só podemos alcançar uma certa auto ilusão, mas nossos esforços morais não são melhorados por eles. Pelo contrário.
Agora que eu abertamente expus nossas diferenças em relação às convicções intelectuais, é ainda claro para mim que nós somos bem próximos no que se refere às coisas essenciais, ou seja, na nossa avaliação do comportamento humano. O que nos separa são somente proposições intelectuais e racionalizações na linguagem de Freud. Desta forma, eu acho que iriamos nos entender muito bem se falássemos de coisas concretas. Com agradecimentos amigáveis e os melhores desejos.
Seu, 
A. Einstein

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Corrupção brasileira apurada pela Lava Jato contaminou mais de 40 países !

Posted by  em 17/02/2017
A investigação sobre o maior esquema de corrupção já detectado no Brasil, envolvendo a Petrobras, maiores empreiteiras e políticos de alto escalão, já alcança 40 outros países. A Lava Jato investiga uma extensa rede de corrupção e lavagem de dinheiro que envolve as maiores empreiteiras e grandes empresas de infraestrutura do Brasil, a estatal petrolífera Petrobras e inúmeros agentes públicos e políticos.

A expansão internacional da Lava Jato, o câncer da CORRUPÇÃO brasileira se espalhou como um vírus letal contaminando mais 40 países
A Operação Lava Jato, deflagrada no Brasil em março de 2014, já provocou desdobramentos e investigações em outros 40 países, segundo dados do Ministério Público Federal levantados a pedido da DW Brasil. A Lava Jato investiga uma rede de corrupção e lavagem de dinheiro que envolve as maiores empreiteiras e grandes empresas de infraestrutura do Brasil, a estatal petrolífera Petrobras e inúmeros agentes públicos e políticos.
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De acordo com a Procuradoria-Geral da República, a chamada força-tarefa da Operação Lava Jato (um grupo de investigadores destacados para atuar no caso) já tratou de pedidos de cooperação internacional (ativos e passivos) para investigações nesses 40 países. O Ministério Público enviou até o momento 123 pedidos de cooperação para ao menos 34 países. Não houve recusa de nenhum país em cooperar com as investigações. Na outra ponta, os procuradores e a Justiça brasileira receberam 28 pedidos de cooperação, vindos de 18 países. Há casos de países que constam tanto na lista de cooperação ativa quanto passiva, o que explica o total de 40 focos internacionais de investigação.

O simples fato de haver um pedido de cooperação não significa, necessariamente, que haverá consequências concretas. Tudo depende, segundo a força-tarefa, da obtenção de provas. Há casos em que pedidos foram feitos e até o momento não foram obtidas provas concretas.
No Brasil, há três núcleos de investigação da Lava Jato: em Curitiba (onde foi iniciada a operação a partir da descoberta da movimentação de recursos financeiros ilícitos em postos de gasolina, o que deu origem ao nome Lava Jato), no Rio de Janeiro e na Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
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Os números da Lava Jato são todos monumentais e impressionantes. A rede de propinas e crimes chega a R$ 6,4 bilhões, segundo os investigadores. O bloqueio de bens dos réus já totaliza a cifra de R$ 3,2 bilhões. O Ministério Público Federal pede o ressarcimento de R$ 38,1 bilhões pelos crimes cometidos, incluindo nesse montante a aplicação de multas milionárias às empresas envolvidas.
Investigações da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, divulgadas publicamente em 2016, revelam a existência de uma rede internacional de distribuição de propinas pela empreiteira Odebrecht e algumas de suas subsidiárias. O documento dos EUA sustenta que, no período de 2001 a 2016, a Odebrecht e empresas ligadas a ela pagaram mais de US$ 1 bilhão em propinas referentes a 100 projetos desenvolvidos em 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela.
Prisões e polêmicas
Com 79 prisões preventivas, 103 temporárias e 6 detenções em flagrante, a Lava Jato quebrou tabus no Brasil ao encarcerar altos executivos de empresas e importantes figuras da política. O executivo Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro da empreiteira Odebrecht, por exemplo, está preso desde junho de 2015 e já foi condenado à sentença de 19 anos e 4 meses de prisão.
Como a empreiteira e seus executivos firmaram um acordo de delação premiada com a Lava Jato, a pena deve ser reduzida, e a partir do final de 2017 ele já teria direito à progressão de regime para semiaberto e domiciliar. No total, 120 pessoas já foram condenadas.
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O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva é réu em três ações penais por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça, todas instauradas por conta das investigações da Lava Jato. Lula nega com veemência as acusações, diz não haver provas contra ele e alega ser vítima de uma perseguição política e midiática de segmentos do Ministério Público.
Para o PT, partido criado pelo ex-presidente e do qual ele é hoje a figura mais emblemática, a atuação da Lava Jato tem como objetivo final minar as forças políticas da legenda e desestabilizar qualquer plano de Lula para concorrer à Presidência da República em 2018. Juristas conceituados no Brasil já questionaram procedimentos e supostas motivações políticas dos procuradores da Lava Jato e em especial do juiz Sérgio Moro, que virou uma espécie de herói nacional. Moro nega ter ambição de entrar para a política em 2018, mas já aparece em pesquisas de intenção de votos como um possível nome na cédula.

Política e economia em compasso de espera
A política e a economia no Brasil seguem reféns das próximas fases da Operação Lava Jato. Os acordos de delação premiada das empreiteiras, em especial o da Odebrecht, deixam boa parte da classe política tensa e temerária. Vazamentos dessas delações deixam claro que mais de uma centena de políticos estão implicados nas investigações.
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O presidente Michel Temer (PMDB) já foi citado na delação do ex-diretor internacional da Odebrecht Claudio Melo Filho, que disse ter um relacionamento próximo com o peemedebista e ter feito a ele um pagamento de R$ 4 milhões. Temer disse que repudia “com veemência” a acusação e sustenta que as doações da Odebrecht para sua campanha foram feitas oficialmente e declaradas à Justiça Eleitoral.

Vice da ex-presidente Dilma Rousseff no pleito de 2014, Temer ainda é ameaçado pelas investigações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde há um pedido de cassação da chapa por conta de financiamentos irregulares que esbarrariam nas empreiteiras protagonistas da Lava Jato. A ironia é que o pedido de cassação foi pelo PSDB, partido que hoje tenta sustentar o governo Temer em meio ao turbilhão político e à recessão econômica que o país atravessa.
A cassação de Temer é uma incerteza, ainda que o clima político e das instituições por ora não sinalizem para mais uma decisão radical no cenário político brasileiro após o impeachment de Dilma. Outra dúvida é sobre o futuro de Lula, cujas pretensões de concorrer em uma futura eleição tornam-se cada vez mais remotas.

“De tanto ver triunfar nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”  –  (Ruy Barbosa)
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  • Na Era do Ouro, as pessoas não estavam conscientes de seus governantes.
  • Na Era de Prata, elas os amavam e cantavam.
  • Na Era de Bronze, elas os temiam.
  • E por fim, na Era do Ferro, elas os desprezavam.
  • Quando os governantes perdem sua confiança, as pessoas perdem sua fé nos governantes. 
Retirado do Tao Te Ching

Mais informações em:
  1. http://thoth3126.com.br/os-estragos-do-populismo/
  2. http://thoth3126.com.br/operacao-lava-jato-provocara-refundacao-do-sistema-politico/
  3. http://thoth3126.com.br/lava-jato-e-exemplo-mundial-de-combate-a-corrupcao/
  4. http://thoth3126.com.br/dilma-agora-apenas-uma-cidada-comum-e-re/
  5. http://thoth3126.com.br/lula-e-o-inexoravel-caminho-da-cadeia/
  6. http://thoth3126.com.br/o-fim-do-pt/
  7. http://thoth3126.com.br/operacao-lava-jato-prende-antonio-palocci-outro-ex-ministro-de-lula/
  8. http://thoth3126.com.br/o-pt-tem-que-levar-uma-pancada-forte-mesmo-porque-errou-declarou-olivio-dutra/
  9. http://thoth3126.com.br/pf-indicia-lula-por-propina-de-r-20-milhoes-da-odebrecht-para-seu-sobrinho/
  10. http://thoth3126.com.br/pt-atolado-na-corrupcao-e-varrido-do-mapa-politico/
  11. http://thoth3126.com.br/renan-e-seu-grupo-receberam-r-55-milhoes-do-petrolao/
  12. http://thoth3126.com.br/cunha-agora-vai-derrubar-o-pmdb/
  13. http://thoth3126.com.br/garotinho-na-ambulancia-sintetiza-o-desespero-dos-politicos-corruptos
  14. http://thoth3126.com.br/e-o-brasil-vai-mudando-e-a-crise-dos-politicos-sem-vergonha-se-amplia/
  15. https://thoth3126.com.br/executivos-da-odebrecht-fecham-delacao-e-maremoto-se-aproxima-de-brasilia/
  16. https://thoth3126.com.br/congresso-contra-o-povo-e-o-povo-contra-o-congresso-as-mudancas-continuam
  17. https://thoth3126.com.br/a-queda-da-bastilha-em-brasilia-crise-vai-se-ampliar-e-muito/
  18. https://thoth3126.com.br/carmen-lucia-presidente-do-stf-homologa-as-delacoes-da-odebrecht/
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Vacina contra "A doutrinação ideológica nas escolas"


A doutrinação ideológica nas escolas

O artigo  abaixo foi escrito pelo saudoso Prof. Nelson Lehmann da Silva, pioneiro na luta contra a doutrinação ideológica nas escolas, grande incentivador do EscolasemPartido.org.
*  *  *
Educação x Doutrinação
A Constituição Cidadã de 1988 dá direito de voto ao jovem de 16 anos. O que sabe ele de política?
Como “Cara Pintada” sai ele pelas ruas em demonstrações típicas de oposição. Repete slogans colhidos na mídia, insultando alguma autoridade, quase sempre manipulado por militantes partidários profissionais. A escola e seus professores “fizeram sua cabeça”, incutindo-lhes certas doutrinas carregadas de imprecisas emoções. A escola pública brasileira, mas também as caras escolas particulares da elite, são usinas onde se formam mentes simplórias e confusas mas agudamente hostis ao Capitalismo e aos Estados Unidos da América.

Sabidamente, todos os sistemas totalitários dedicam especial atenção à formação da juventude. 
E doutrinam , sob pretexto de ensinar. Impõem uma “verdade”coerente com o poder vigente ou a ser implantado.
No Brasil, hoje, as noções transmitidas de política e cidadania estão flagrantemente contaminadas de conceitos marxistas, particularmente no ensino de nível médio. O que se ensina nas aulas de História, Sociologia, Geografia, e mesmo em Literatura ou Filosofia, não passa de doutrinação.
Na maioria dos Estados, a rede pública de ensino está sob controle de docentes sindicalistas, militantes partidários.Os textos escolares, quase sem exceção, empregam o vocabulário marxista, mesmo o mais ortodoxo, como “consciência de classe”, “luta de classes”, “modos de produção”, “exploração internacional”, “imperialismo americano” e a rotineira demonização do Capitalismo.
O aluno que chega à Universidade vem viciado nos esquemas mentais apreendidos de seus mal-formados mestres de Ciências Humanas.
No nível superior vão deparar-se igualmente com professores assumida ou sutilmente tendenciosos à esquerda.Ali já teriam critérios próprios que os poderiam imunizar, na melhor das hipóteses. O mal porém já está feito, desde a adolescência, desde a formação de suas opiniões.
Hoje, o “politicamente correto” proíbe a menor menção vexatória a religiões, culturas, raças, opções sexuais. Mas não se observa o menor escrúpulo em ridicularizar lideranças políticas e autores que não rezem segundo a cartilha esquerdizante. Os métodos de constrangimento vão do sorriso condescendente à perda de pontos por resposta ideologicamente discordante da do respectivo professor. No discurso se propaga a intenção de “formar o cidadão crítico”; na verdade a crítica já é dada pronta, pré-fabricada.
Concursos e admissão de professores dependem de critérios inquestionavelmente políticos. Exemplos mais flagrantes disso foram observados no Estado do Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, onde a máquina burocrática tem sido dominada há décadas por partidos de esquerda. Os textos escolares comprovam o implícito ou explícito marxismo. 
Diferentes dos tradicionais manuais de História, de autores conhecidamente eruditos, os atuais textos didáticos são produzidos em autoria coletiva, portando mínima ou nenhuma titulação. A indústria do livro escolar, seja dito de passagem, de consumo obrigatório e em grande escala, será um dos melhores negócios nas atuais circunstâncias.
Parcialidades e Distorções
A ideologia marxista é hoje tão difusa, tão generalizada e consensual em nosso meio educacional, que passa despercebida como sendo apenas uma determinada interpretação da realidade. Tornou-se “A” ciência. Os próprios vocábulos empregados já vêm impregnados de sentido ideológico, começando com a palavra CAPITALISMO, com sua conotação imediatamente negativa. Algumas das teses mais correntes e tidas como inquestionáveis poderão ser assim exemplificadas :
- IGREJA: a imagem projetada da Igreja é predominantemente a de uma instituição implicada com o poder, retrógrada e manipuladora de consciências.
- COLONIZAÇÃO: a colonização européia da América, África e Ásiaé retratada exclusivamente em termos negativos, como imposição cultural e exploração econômica.
- ESTADOS UNIDOS: o extraordinário fenômeno do surgimento desta potência hegemônica fica sem maiores explicações, a não ser em termos predominantemente condenatórios.
- CUBA: uma revolução enfocada com simpatia e louvor sem qualquer ressalva.
- COMUNISMO: o fracasso da experiência comunista e o desmoronamento do Império Soviético vêm obrigatoriamente descrito, mas sem uma análise crítica de suas causas.
- CAPITALISMO: sinônimo de perversão e obstáculo a uma civilização harmônica e pacífica.
As teses acima podem ser facilmente encontradas na grande maioria dos textos escolares hoje adotados, tanto na rede pública quanto na rede privada. Assim também nos Vestibulares – provas de admissão ao nível universitário – que apresentam questões em que tais ensinamentos são pressupostos.
Não se trata, de nossa parte, de negar aspectos negativos daquelas instituições e episódios. Mas sim apontar a parcialidade e tendenciosidade dos enfoques. Não se levantam os prós e contras de situações históricas, praticando-se meramente denúncias a bodes expiatórios já de antemão escolhidos. Não se apresentam problemas como problemas, o que seria a finalidade da verdadeira educação.
A coloração marxista de nosso ensino hoje está infiltrada em todas as disciplinas. Em recente prova de matemática, de escola religiosa particular em Brasilia, a tarefa envolvia o cálculo de crianças mortas de inanição, por hora, no mundo. Nas entrelinhas uma condenação ao sistema capitalista.Mas as matérias diretamente propícias a doutrinação têm sido tradicionalmente as chamadas Humanas: História e eventualmente Sociologia. Mas a chamada Nova Geografia e a recentemente introduzida Filosofia, revelam-se surpreendentemente apropriadas aos propagadores do socialismo.
Sob influência do professor Milton Santos, o papa da nova geografia, esta ciência extravasou para o terreno de uma pretensa economia, onde se discute ainda em termos de “economias periféricas dependentes” e os lucros do capital às custas da destruição do meio-ambiente . O fenômeno da Globalização será tratado como óbvio ardil do capital multinacional.
Já uma iniciação à Filosofia poderia ser saudada como valiosa para a formação do jovem estudante. A questão é definir qual Filosofia? Ou o que entendem por filosofia? E a ser monitorada por quem ? Trata-se de uma poderosa arma, para o bem ou para o mal, da mais alta responsabilidade. E assim sendo, melhor nenhuma do que uma tendenciosa ideologia travestida de Filosofia.
Que a visão marxista seja ensinada, sim, mas como visão marxista, e não como “A” Filosofia. Os manuais disponíveis nesta área são nitidamente calcados no vocabulário e no método marxista, destacando-se os da conhecida militante marxista Marilena Chauí.
Uma leitura direta de Aristóteles, acessível mesmo a não iniciados, poderia ser a melhor solução, enquanto não se encontre um texto isento.
Diretrizes Governamentais
O Ministério da Educação – órgão federal que centraliza o sistema educacional brasileiro – tem voltado sua atenção para o problema do livro didático nestes últimos anos.
Diante da profusão de manuais escolares que a cada ano é lançada no mercado, denotando uma indústria que não conhece crise, o MEC arrogou a si a tarefa de avaliar seus métodos e conteúdos. Nomeou para isso comissões de professores, sem que se saiba sob quais critérios. Tais comissões produzem – já em segunda edição – GUIAS DE LIVROS DIDÁTICOS, com o fim de orientar mestres e escolas nas diferentes disciplinas. Classificam assim os textos como recomendáveis, recomendáveis com ressalvas e não recomendáveis.
Critérios foram previamente estabelecidos para guiar tais avaliações. Além dos critérios gerais, cada comissão define os específicos para sua área. Todos enfatizam o objetivo de “formar cidadãos críticos e responsáveis”, e expressam condenação a preconceitos ou juízos de valor quanto a culturas, religiões, raças, costumes, etc.
Curiosamente, entre tais preconceitos, não se menciona o político-ideológico. É vedada toda discriminação cultural, racial e de gênero, mas nunca se explicita a discriminação partidária. No GUIA DO LIVRO DIDÁTICOpara a 6a. 7a. e 8a. série, de 2000 – 2001, à página 460, encontramos a absurdidade que abaixo reproduzimos:
“ Nenhum livro poderá ser considerado bom ou ruim por sua declarada ou implícita opção, por exemplo, pelo idealismo, pelo marxismo, pelo tradicionalismo socialou por qualquer outra perspectiva ou forma de encarar a vida ou a sociedade. O que caracteriza, de fato, um bom livro de História é sua coerência e adequação metodológica.”
Teríamos assim aprovados bons livros nazistas, maoístas, anarquistas, etc., desde que coerentes consigo mesmos. Critério talvez aceitável para um nível superior, nunca para adolescentes de nível médio. Na verdade, o que aqui se insinua, não passa de total permissão à ideologia marxista.
A publicação do MEC elogia, por exemplo, o manual “Brasil, uma História em Construção”, de José R. Macedo e Mariley Oliveira, com a seguinte observação:
É excelente, p. ex.,o texto que se encontra à página 9, onde se afirma que “não existe apenas uma verdade única na História...toda verdade no fundo é relativa,...Nem sempre o que é verdade para nós será o mesmo para pessoa diferente de nós.”
Temos aqui exemplificado um explicito relativismo, ou negação da ciência e da ética, num manual de história paraadolescentes 1.
Educar para a Cidadania
Educar para a cidadania é também função da escola. Todas as nações de alguma maneira o fazem. Nos Estados Unidos esta instrução se dáem nível predominantemente técnico; o funcionamento da máquina burocrática, governo, partidos, eleições, constituição, administrações regionais, etc. A disciplina da História transmitirá sentimentos patrióticos, sem etnocentrismos ou xenofobias.
Na atual Alemanha estruturou-se um sistema digno de estudo, para eventual aproveitamento nosso. O Poder Legislativo, coordenando todos os Partidos, mantém e financia escritórios em todas as principais cidades, para informação e formação política de todos os cidadãos, particularmente dos estudantes. É a Central para Formação Política, (Bundeszentrale fuer Politischen Bildung). Esta instituição pluripartidária publica livros, filmes e CDs, mapas e estatísticas, e mais um boletim mensal. Além disso, oferece cursos e palestras a classes de alunos ou outra categoria, sempre gratuitamente. Questões de fundo são discutidas por diferentes autores. Uma admirável instituição democrática. No Brasil estamos longe disso.
A tônica do que se ensina hoje em nossas escolas consiste em explícitas ou veladas críticas e denúncias. É o fácil maniqueísmo, em que se procura um culpado para nossas deficiências. Quando se repete exaustivamente a fórmula vencedores/vencidos, exploradores/explorados, dominadores/dominados,se está reproduzindo o difuso mito do conflito entre os bons e os maus. Fórmula fácil e confortável, pois nos exime de responsabilidades. Acoplado a isso temos a implícita superstição de que uma instância superior, chamada Estado, ou Governo, suprirá nossas necessidades, nos protegerá e fará justiça. E será o culpado por tudo que não for conforme nossas ilusões. Cacoetes culturais.
O que uma honesta formação para a cidadania deveria propor, deveria ser muito mais positivo. Valorizar a responsabilidade individual, estimular o espírito empreendedor, a inventividade, a inovação, o assumir riscos, ter objetivos autônomos, providenciar o próprio futuro. Saber confiar em si mesmo para assim construir uma sociedade de confiança.
O jovem brasileiro recebe uma carga cultural que menospreza a livre iniciativa. Persiste o ideal de ser um funcionário do grande pai Estado, providencial e magnânimo. Aqui reside o obstáculo que nos impede de finalmente decolar e nos tornarmos uma nação digna de suas potencialidades.
Ao atacar a problemática pontual do ensino de nível médio sei que a dificuldade é mais abrangente,implicada em todo um ambiente cultural. Há uma histórica influência da Igreja Católica, hostil ao individualismo empreendedor. Já os professores são formados em Universidades onde a opinião reinante sempre privilegiou o socialismo. Em grande parte desconhecem teorias alternativas, que de antemão são descartadas. Mas tal ignorância não justifica a intencional militância partidário-política, que faz da escola um favorito campo de doutrinação, aproveitando-se do status de autoridade do mestre diante do jovem sem opinião formada.
O que deveria ser feito
Ao apontar os vícios de nossa educação para a política, nós, democratas liberais deveríamos também reconhecer nossa omissão. Até o momento não temos algo alternativo a oferecer, pelo menos no que concerne a textos escolares. Valeria a pena constituir uma comissão de expertos para elaborar um manual básico que esclarecesse conceitos e valores universais de política, de uma maneira pluralista, sem incorrer também em dogmas doutrinários.
Nesse sentido, utilizando abordagens e conceitos chaves elaborados pela moderna Teoria Política, e sempre partindo de situações experimentais concretas, teríamos tentativamente o seguinte modelo:
Conceitos chaves: Grupos, Organizações, Jogos e Ideais.Conceitos destes derivados: Interesses, Lideranças e Normas, Cooperação e Conflito, Mercado e Democracia. Exemplos ilustrativos seriam tirados da família, do futebol, da banda, do clube, da paróquia, até chegar à ONU, passando pela comunidade local e nacional. Estaria assim superado o sistemático enfoque maniqueísta e puramente denunciatório ora vigente.
Uma síntese das noções a serem propostas seria assim formulável:“Para melhor satisfação de suas necessidades e obtenção de uma existência melhor, os homens se reúnem em grupos com comuns interesses, estruturando-se em maior ou menor grau de organização. Tais grupos se relacionam de maneira cooperativa, ou conflitiva, objetivando atingir seus fins e modo mais ou menos racional. Objetivos ou ideais constantes na história humana têm sido alcançar maior bem-estar, em condições de maior liberdade para todos, estabelecendo-se assim uma ordem harmônica, que permita a prosperidade, ou felicidade coletiva. A essa atividade humana da se o nome de Política.” 2
Notas
[1] A maneira mais objetiva de se avaliar o conteúdo do ensino é analisar os textos escolares em seus manuais mais frequentemente adotados. Entre as centenas disponíveis, comentaremos brevemente alguns dos mais representativos. Os pressupostos mais encontradiços são sempre a “Luta de Classes”, a “Exploração Internacional”, a condenação do “Neoliberalismo” e da “Globalização”.
HISTÓRIA (3 vols.), Editora Lê. Dos bacharéis Ricardo / Ademar e Flavio (sic.) O vocabulário trai o típico pensamento marxista. “Burguesia” e “Proletariado” encarnam o Bem e o Mal. A ruína do sistema soviético é atribuída a falhas administrativas. Brasil como eterna vítima da ganância financeira internacional.
NOVA HISTÓRIA CRÍTICA,Ed. Nova Geração. Autor : Mario Schmidt. Adotado em inúmeras escolas públicas. Marxismo ortodoxo e militante de ponta a ponta. Na capa vem representada uma ampulheta, onde do dinheiro escorre sangue.
O TESOURO NA RUA, Ed. Rosa dos Ventos. Cristóvão Buarque. Leitura complementar adotada em escolas de Brasília. Um protesto maniqueísta em forma de conto juvenil. Somos vítimas dos capitalistas Yankes. Reclama por “mudanças” sem concretizar quais sejam.
CAPITALISMO PARA PRINCIPIANTES. Editora Atica. Carlos Eduardo Novaes,Leitura complementar adotada em curso de História de escolas particulares. Truculenta caricatura do Mercado Livre. Empresário como sinônimo de bandido.
O QUE É FOLCLORE. Coleção Primeiros Passos, Ed.Brasiliense. Carlos Rodrigues Brandão. Adotado pela Escola de Música de Brasília. Explícitas referências ao autor marxista Antonio Gramsci, do qual segue o pensamento.
INICIAÇÃO À SOCIOLOGIA , Editora Atual Nelson Dacio Tomazi ( org.) Catecismo marxista ortodoxo.
FILOSOFANDO, Editora Moderna. Ma. Lucia de Arruda e Maria Helena Pires Martins. Pela bibliografia recomendada já se percebe a tônica marxista. As teses gramscianas são explícitas.
Acrescente-se aqui a recente série SOCIEDADE E HISTÓRIA DO BRASIL, em 12 volumes, publicada pelo Instituto Teotônio Vilela do Partido Social Democrático – do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso –, interpretando a história nacional em termos claramente socialistas.
2 Encontra-se disponível uma publicação de minha autoria, “Iniciação à Política”, a ser melhor elaborada, onde tais conceitos são esquematizados.