terça-feira, 28 de abril de 2015

SÓ UMA “REVOLUÇÃO” SALVARÁ O PAÍS !



SÓ UMA “REVOLUÇÃO” SALVARÁ O PAÍS 
Doc. 30 - 2015
 A conjuntura nacional continua caótica  e altamente preocupante em face da falência de suas principais Instituições democráticas e das atividades nas áreas econômicas, políticas, sociais e éticas de toda a Nação.

 O Legislativo,  completamente desacreditado, 
só legisla com vista aos interesses próprios 
e/ou das corporações que o mantém no poder, negligenciando e mesmo não realizando suas principais missões: legislar em proveito do País e  de fiscalizar as ações dos demais Poderes.

 Já o Executivo, está atolado em crises de toda ordem, especialmente, na má gestão administrativa, com 39 ministérios, várias secretarias com status de ministérios, 25 mil “funcionários comissionados,  sem as qualificações exigidas e, o pior, mergulhado 
num mar de lama, onde impera a corrupção generalizada, o negligenciamento no cumprimento de leis penais e fiscal, que  geram  impunidade, o descrédito geral no governo e a  falência das principais atividades  nacionais.

 O Judiciário, é ineficiente e ineficaz, com milhões de processos por julgar e mais de dez anos de espera,  e milhares com mais de 20 anos. A Justiça é lenta e parte do Judiciário  está envolvida em deslizes  e comprometida com o Executivo, quer pelo controle financeiro do seu custeio e investimentos, quer pela nomeação de juízes,  para as altas cortes, pelo critério político, desprezando-se a meritocracia. Essas situações estimulam a impunidade, desmoralizam o sistema penitenciário com 700 mil condenados, com apenas 350 mil vagas carcerárias, acarretando a superlotação  dos presídios  e mais de 200 mil condenados  soltos, aguardando vaga ou “generosamente” livres.
 Nas atividades econômicas, políticas, sociais 
e éticas os diagnósticos da situação são catastróficos, são mesmo  pré-falimentares, 
a Nação está a beira do abismo!

Face ao exposto acima, somos forçados 
a concluir que somente uma solução revolucionária, com base nos Artigos 85 e/ou 142 da atual Constituição será possível fortalecer a democracia  e realizar, de imediato, todas as reformas reclamadas pela Nação, para sairmos da atual caótica conjuntura, vez que as atuais Instituições  estão desacreditadas, corrompidas, envoltas no mar de lama por elas construídas e mostraram-se incapazes  de realizar as reformas reclamadas, especialmente: a política, a econômica, a tributária, a judiciária, a administrativa, a da remuneração do trabalho , a do Estado Necessário,etc., todas do conhecimentos das atuais classes políticas, e administrativas do País, bem como das  suas elites  ainda não contaminadas.
Preconizamos uma revolução com base no Art 85 da atual Constituição, com o impedimento dos atuais executivos, Presidente e Vice – Presidente, e formação de um governo de “Salvação Nacional” com credibilidade geral e sabidamente capaz, com poder e mandato fixados, de no máximo, um ano,  para realizar as reformas reclamadas pela Nação, fortalecer a Democracia Representativa, e encaminhar o País para conquista e manutenção dos Objetivos Nacionais Permanentes.
 A outra opção, no caso de agravamento da conjuntura, e para evitar uma guerra civil, seria aplicação dos Artigos 85 combinado com  142 do Constituição, que além  das missões levantadas acima, teriam as Forças Armadas, (FFAA) como poder moderador, afim de garantir a “Revolução” que preconizamos.
Fortaleza, 23 de março de 2015.       
GRUPO GUARARAPES

domingo, 26 de abril de 2015

O Impeachment de Dilma é pouco, precisamos lutar pelo fim do PT !

 Muitos se levantam contra as mentiras de Dilma e a roubalheira produzida pelo PT no caso do Mensalão e agora no caso do Petrolão,mas a maioria das pessoas ainda não percebe que o maior problema não é a corrupção simplesmente, mas sim um projeto de poder totalitário petista(Alicerçado pelo Foro de São Paulo).

Uma guerra política já está em curso. De que lado você está?


(CLIQUE PARA AUMENTAR)


Resumindo a situação política no Brasil: PT montou o projeto de mil anos no poder não só no país mas na América Latina inteira, com a ajuda das mais nefastas agremiações políticas e terroristas da região.

Objetivo manifesto: recuperar na região o que foi perdido no Leste Europeu, ou seja, uma ditadura comunista.

Meios: chegar no poder através do voto e uma vez lá, roubar e destruir as instituições para acabar com o regime democrático de direito por dentro, concentrando todo o poder econômico e político.
Dar uma roupagem de governo que ajuda os pobres e minorias para esconder o objetivo maior ditatorial. Ter um discurso mais light do processo revolucionário para o público e trabalhar o discurso real apenas para a militância mais engajada.

Status: processo completo na Venezuela, com a destruição do país e implementação de uma ditadura. Argentina no meio do caminho. Brasil um pouco atrás da Argentina.

Dificuldades: o Brasil oferece ainda uma resistência dada por uma população conservadora e por instituições mais fortes apesar da cultura de tolerância com o crime.

O 4º Poder:a imprensa livre apresentou o aspecto da corrupção do projeto, a roubalheira indiscriminada que ocorre em todas as esferas onde o partido coloca a mão. Só falhou em apresentar o projeto de poder por trás desses crimes todos(Foro de São Paulo).

Momento decisivo: a reação popular no Brasil ao maior estelionato eleitoral da história e também o maior caso de corrupção já registrado no planeta, isso logo depois que a cúpula do partido havia sido presa em outro escândalo. Hoje fica claro que o escândalo anterior, o Mensalão, era apenas uma pequena porção de todo o esquema, que não se limita ao Petrolão. Temos ainda o esquema funcionando em todas as obras, empresas estatais, BNDES, fundos de pensão, etc...

O foco do movimento popular precisa ser modificado. 

Só o Impeachment de Dilma não resolve o problema, que é a existência do PT(e do Foro de São Paulo). 
O movimento deve ser o fim do PT. Seus líderes envolvidos nessa sujeira toda precisam ser afastados da vida pública brasileira para sempre!


Uma guerra está em andamento, de que lado você está? Quem sonha num Brasil transformado em Venezuela?

sábado, 25 de abril de 2015

Alerta do Embaixador Rubens Barbosa (Recomendo)

Seria vergonhoso se antes não fosse altamente preocupante!         

 A seguir, o artigo do Embaixador Rubens Barbosa publicado em  14 de Abril de 2015,no jornal "O Estado de São Paulo"...

  
DEFESA, UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL

  A defesa nacional e as relações exteriores, dois setores de crucial importância para resguardar os interesses do Estado, foram relegadas para um perigoso segundo plano nos últimos anos.
 A perda de relevância política associada à decisão governamental de reduzir a  participação do Ministério da Defesa e do Itamaraty no orçamento geral da União estão trazendo grandes problemas operacionais que colocam em questão a própria segurança nacional.
 Nesse espaço vou me limitar a área da Defesa, identificando concretamente alguns problemas que afetam as atividades das três forças e tornam mais difícil o exercício, de forma eficiente, de suas missões constitucionais e o desenvolvimento dos projetos em execução, alguns dos quais urgentes e de grande significado para a projeção externa do Brasil.
O orçamento geral da União atribui ao Ministério Defesa apenas 1,3%, abaixo das necessidades das Forças Armadas. A redução de recursos para o PAC trouxe um corte de R$1,6 bilhões para alguns dos projetos mais importantes da Defesa. O forte contingenciamento em 2015 trará sérios prejuízos à manutenção das estruturas físicas, `a aquisição de armanentos convencionais, à qualidade dos serviços prestados, incluindo, o que é mais preocupante, as atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, que, no caso das Forças Armadas, é altamente especializado e relevante para a  segurança do País.
No Exército, a escassez de recursos é sentida não só na modernização dos equipamentos, como na execução de 7 projetos estratégicos e vários projetos e programas setoriais em andamento. Os projetos Guarani (família de blindados sobre rodas), Sisfron (Sistema Integrado de Vigilância das Fronteiras), Defesa Antiaérea, Astros 2020 (Sistema de artilharia), Defesa Cibernética e o RECOP (Recuperação da Capacidade Operacional da Força Terrestre) têm recebido verbas abaixo da previsão, atrasando sua implantação.
Em razão dos cortes orçamentários impostos às três Forças, o prazo final de entrega das 50 aeronaves EC-725 (Caracal) que estão sendo montadas na Helibras para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, passou de 2017 para 2019.
Quanto à Marinha, a esquadra está próxima de um colapso inaceitável. A fragata brasileira “Constituição”, navio-capitânea da força multinacional que patrulha o litoral do Líbano quebrou, na costa libanesa, no fim do mês passado. A avaria é tão grave (a fragata vai completar 37 anos de uso!) que foi preciso despachar um navio-patrulha (menor em tamanho e em capacidades) para substituí-lo na missão. Com isso – em outro vexame nacional - o Brasil arrisca-se a perder a liderança da missão integrada por 15 países.
Por falta de recursos, a Marinha deixou de fazer a manutenção necessária nas suas corvetas da classe “Inhaúma”, que estão há mais de dois anos paradas. Noticia-se também a desativação de duas das três fragatas Tipo 22 (classe “Greenhalgh”), de procedência britânica. Todos esses navios têm, aproximadamente, 30 anos de uso.
Alguns esquadrões navais da Marinha – como o da Flotilha da Amazônia e o da Força de Minagem e Varredura – estão completando 40 anos com os mesmos navios e nenhuma perspectiva de renovação desses seus meios. Isso implica, naturalmente, em defasagem tecnológica e adestramento das tripulações fora da realidade da guerra moderna.
  Para o país das dimensões e interesses do Brasil, a Marinha, na prática, está reduzida a 10 navios: 1 submarino, 3 fragatas (Niteroi), 2 fragatas (tipo 22), 1 corveta e três navios patrulha. O programa Prosuper, que incorporaria novas embarcações (5 fragatas e 5 navios patrulha) está paralisado.
No tocante à Força Aérea, a modernização dos 43 jatos de ataque A-1 (AMX) da FAB – serviço liderado pela Embraer com a participação de empresas brasileiras e estrangeiras – está praticamente parada. Até agora foram entregues apenas dois A-1M. O cronograma dessa remodelação, que previa o fim do trabalho em 2017, já está com sete anos de atraso. Agora há rumores de que a FAB não fará oupgrade em todas as aeronaves – talvez em apenas 30 delas.
Também falta dinheiro para que a FAB possa contratar entre 8 e 12 caças Gripen C (versão anterior à do Gripen NG, vencedor do programa FX-2) a fim de prover a capital da República de alguma proteção aérea atualizada. As aeronaves também seriam muito importantes para ir familiarizando os pilotos de combate brasileiros no manejo do jato sueco. O leasing de cada Gripen C custa 10 milhões de dólares ao ano.
Por falta de recursos a FAB também adiou sine die o projeto de comprar um lote de jatos de treinamento para pilotos de combate. Diante dessa dificuldade, os aviadores precisam passar diretamente da fase de adestramento no avião de treinamento Tucano – um monomotor turboélice – para o manejo do caça supersônico F-5.
Empresas líderes no atendimento aos programas das Forças Armadas, como Embraer, Helibrás e a Itaguaí Construções Navais (construção de submarinos) já sentem os efeitos dos atrasos nos pagamentos que deveriam receber em 2014.
O caso da Embraer é ainda mais grave. Diante da falta de repasses de dinheiro por parte do Comando da Aeronáutica, a empresa – que fechou 2014 com um cash flownegativo, em função dos atrasos nos recebíveis do governo – está tendo que bancar com recursos próprios o desenvolvimento do segundo protótipo do jato cargueiro KC-390.
A falta de recursos adequados está prejudicando programas de significado estratégico e politico como o conjunto de atividades relacionadas com o programa espacial brasileiro: o aproveitamento comercial da Base de Alcântara, o desenvolvimento do projeto para o veiculo lançador de satélites e a fabricação de satélites comerciais.

Rubens Barbosa, membro do Conselho Superior de Defesa da FIESP

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Curiosidades sobre a CIA !


ATENÇÃO, NENHUM DESSES FATOS FORAM 
REVELADOS OFICIALMENTE PELA CIA

A CIA (Central Intelligence Agency) pode ter sido responsável por "criar" o serial killer Ted Kaczynski, mais conhecido como Unabomber. 
Enquanto estudava em Harvard, Kaczynski estava entre os vinte e dois estudantes usados como cobaias de pesquisa nos experimentos eticamente questionáveis realizados pelo psicologo Henry Murray. Entre outros fins, as experiências de Murray se concentraram em medir a reação das pessoas sob estresse extremo. 
Os alunos inconscientemente foram submetidos ao 
que o próprio Murray chamou de  "ataques veementes arrebatadores e abusivos". Estes experimentos foram realizados na Universidade de Harvard entre o outono 
de 1959 a primavera de 1962. Acredita-se que eles eram patrocinados pela CIA.


A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos supostamente esteve envolvida em várias operações de tráfico de drogas. Muitas vezes, a agência trabalhou com grupos que sabia que estavam envolvidos em tráfico de drogas, de modo que esses grupos iriam fornecer-lhe informação útil e material de apoio, em troca de permissão para a continuação de suas atividades criminosas.


Gary Webb, o jornalista que escreveu sobre a relação entre a CIA e o trafico de cocaína na década de 1980, teve sua morte oficialmente declarada como suicídio. 
O problema é que Webb levou 2 tiros no lado do rosto.




Em 1953, um cientista e empregado da CIA chamado Frank Olson foi administrado com LSD (sem o seu consentimento) pelo seu supervisor. Uma semana depois, Olsen acabou morto. A CIA afirmou que Olsen pulou de uma janela do hotel, mas depois pagou a família da vítima U$ 750.000. Uma segunda autópsia revelou que não foi suicídio, mas não deu a causa exata da morte.


Em dezembro de 2013, foi revelado pelo The New York Times que a CIA. americana foi a força decisiva para a prisão de Mandela em 1962, quando agentes americanos foram empregados para auxiliar as forças de segurança da África do Sul e para localizá-lo.

Um manual de interrogatórios da CIA ressaltava a importância da tortura psicológica sobre a tortura física. A ameaça de infligir dor é mais prejudicial do que a própria dor, porque as pessoas tendem a subestimar sua capacidade de suportar a dor.


A CIA pode ter cometido  atos reais de terrorismo em cidades dos Estados Unidos e em outros lugares. Estes atos deveriam ser responsabilizados à Cuba, a fim de conseguir apoio público para uma guerra contra a nação castrista, que havia se tornado comunista sob  o comando de Fidel Castro.


Khaled El-Masri (nascido em 29 de junho de 1963) 
é um libanês alemão que foi  sequestrado pela polícia 
da Macedônia, e entregado à CIA. Enquanto estava sob custódia da CIA, ele foi levado para o Afeganistão, onde foi detido em um local, interrogado, espancado, sodomizado, e submetido a outros tratamentos desumanos e degradantes. Depois que El-Masri realizou uma greve de fome, e foi detido por quatro meses no "Sal Pit", a CIA finalmente admitiu que sua prisão e tortura eram na verdade um erro, eles tinham pego o cara errado, decidiram então solta-lo.
Em maio de 2004, o embaixador dos EUA na Alemanha, Daniel R. Coats, convenceu o ministro do Interior alemão, Otto Schily, a não dar queixa sobre o acontecimento. El-Masri entrou com uma ação contra a CIA. O caso também foi indeferido pelo Tribunal de Apelações, e em dezembro de 2007, a Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a ouvir o caso.
Em 13 de dezembro de 2012, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo determinou que ele havia sido torturado enquanto detido por agentes da CIA e determinou que a Macedônia foi responsável por isso. Eles concederam-lhe uma indemnização. Esta foi a primeira vez que as atividades da CIA contra detentos foi legalmente declarado como tortura. Acredita-se que a C.I.A tenha raptado 3.000 pessoas entre 2001 e 2005.


A CIA durante uma missão chamada "Operação Fênix", localizada no sul do Vietnã,  executou pelo menos 20.000 civis, que eram suspeitos de serem membros do partido comunista.


Em 2013, a CIA reconheceu pela primeira vez publicamente a existência da Área 51, ela fica localizada no deserto de Nevada, próxima ao Groom Lake.


A CIA usou Viagra para subornar os líderes tribais afegãos.


Após a Segunda Guerra Mundial, a CIA recrutou criminosos de guerra nazistas, que haviam trabalhado em técnicas de controle mental e lavagem cerebral na Alemanha, para ajudá-los com as suas próprias experiências.


Nos anos 80, os analistas da CIA escreveram 
(em 20 capítulos)  o que aconteceria se os acontecimentos de Tom Clancy, "The Hunt for 
Red October" realmente ocorressem. 



A CIA lê até 5 milhões de tweets por dia!


A CIA comete em torno de 100.000 
crimes e infrações por ano!

Fonte: Link 1

quarta-feira, 22 de abril de 2015

NOVIDADE: O CALÇADO QUE CRESCE!


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 O americano Kenton Lee criou o “calçado que cresce”, uma incrível invenção para auxiliar crianças que vivem em países pobres(ou que se interessem pela praticidade). 

 O que tem de especial? Ele cresce até cinco tamanhos. O calçado pode até se acabar, mas não por falta de espaço! 

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terça-feira, 21 de abril de 2015

10 estrelas de Hollywood...o que os filmes não contaram!

 Ser uma estrela de Hollywood requer talento e boa aparência, além de resiliência para aguentar as duras críticas. Muitos dos ícones do cinema não tiveram problemas em tolera-las, no entanto, porque passaram por coisas muito piores.
Veja algumas histórias trágicas de famosos hollywoodianos:

10. Marlon Brando

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Marlon Brando nasceu em 1924 em Omaha, EUA, mas a família viveu a maior parte dos primeiros anos de sua vida em Illinois. A mãe de Marlon, Dodie, era uma alcoólatra que, como o próprio Brando colocou, “preferia ficar bêbada a cuidar de nós”. O pai de Marlon, também chamado Marlon, era um caixeiro-viajante que manteve a família economicamente confortável, mas era frio e grosso. “O jovem Brando viu brutalidade em seu pai e autoabuso em sua mãe”, afirma o psiquiatra Gary Lefer. Frannie Brando, uma das duas irmãs de Marlon, lembra: “Em nossa casa, havia culpa, vergonha e castigo que, muitas vezes, não tinha relação com o ‘crime’, e eu acho que o sentimento de injustiça nos marcou profundamente”.

Apesar disso, ou talvez por causa de sua negligência, Marlon se esforçou para ganhar a atenção de sua mãe, aprendendo a tocar suas músicas favoritas no piano para animá-la. Enquanto isso, o Marlon pai era abusivo, comentando depreciativamente tudo sobre o filho, desde a sua postura até seu comportamento e a maneira como falava. Brando afirma que não recebeu um único elogio de seu pai. Quando adolescente, teve que sair à procura de sua mãe nos bares de Skid Row, em Chicago, muitas vezes recebendo chamadas da polícia para vir buscá-la. Quando fez 14 anos, separou uma violenta discussão entre seus pais, ameaçando matar seu pai se ele machucasse Dodie novamente.
Em uma antiga tradição de crianças vítimas de abuso em todos os lugares, Marlon foi enviado para uma escola militar. Ele escreveu muitas cartas a seus pais, mas nunca foi respondido. Essa decisão do pai não foi de todo ruim, no entanto. A academia militar foi onde o talento prodigioso de Brando foi descoberto e incentivado por um de seus professores de inglês. Ele logo encontrou o seu caminho até Nova York e Stella Adler. O resto é história.

9. Louise Brooks

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“Não existe Garbo! Não existe Dietrich! Existe apenas Louise Brooks!”. Como exclamou Henri Langlois, Louise Brooks foi uma força da natureza. Sua beleza alcançou o estrelato no filme carregado de erotismo de 1929, “Caixa de Pandora”. Aos 15 anos, Brooks deixou seu estado natal, Kansas, para Nova York. Ela treinou com Martha Graham e apareceu no filme “Ziegfeld Follies”. Como era costume durante esse período de tempo, era esperado que novas atrizes e dançarinas de Nova York “entretivessem” seus benfeitores, que lhes davam papéis no cinema e presentes caros em troca.
Um homem rico chamado Lord Beaverbrook se apaixonou por Louise, pagando por seu quarto caro no Algonquin Hotel e enchendo-a de presentes. Apesar de sua atenção, Louise continuou vendo vários outros homens. Tantos que um funcionário do hotel descreveu seu quarto como um “bordel” e a gerência a expulsou de lá. Sua reputação em Nova York era a de uma “vampira ninfomaníaca”. Brooks afirmou que nunca amou ninguém: “Se eu tivesse amado um homem, eu poderia ter sido fiel a ele? Poderia ele ter confiado em mim para além de uma porta fechada? Eu duvido”, disse uma vez.
Muito mais tarde na vida, Louise revelou que, com nove anos, foi molestada por um homem de 45 anos de idade em seu bairro. Brooks disse: “Eu sempre quis saber qual o efeito que isso teve na minha vida. Deve ter tido muito a ver com a formação minha atitude para com o prazer sexual”. A mãe de Brooks era fria e nunca quis ter filhos. Quando Brooks lhe contou que tinha sido violada, sua mãe achou que era culpa de Louise por ter “provocado” o homem.
Depois de se tornar uma estrela mundial, Brooks foi assombrada por escolhas profissionais ruins e uma “reputação” dentro de Hollywood. Ela passou a ser uma “mulher mantida” em Nova York, depois de passar por Wichita e Paris. Apesar de ter caído na obscuridade, vira e mexe é “redescoberta” por críticos que elogiam seu talento. Ela morreu em 1985.

8. Charlie Chaplin

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Charlie nasceu na Inglaterra em 1889. Sua mãe, Hannah, era uma cantora e costureira que provavelmente também trabalhava como prostituta para ajudar nas despesas. Charlie não sabia quem era seu pai de verdade. Na verdade, ele era um dos três filhos nascidos de Hannah de três pais diferentes. O pai do último bebê o tirou da mulher, alegando que ela era uma mãe incapaz. Hannah se esforçou para prover para Charlie e seu irmão mais velho, Sydney, mas eles viviam em tamanha pobreza que a máquina de costura de Hannah foi tomada por falta de pagamento. Apesar das circunstâncias, Charlie amava sua mãe, dizendo que ela era “a mulher mais esplêndida que ele já tinha conhecido”.
Eventualmente, a família entrou para uma casa de correção. Charlie e seu irmão mais velho foram transferidos para uma escola para crianças órfãs e destituídas, e separados pela primeira vez por causa de sua diferença de idade. “Minha infância terminou aos sete anos”, Chaplin disse sobre este período de sua vida. Ele desenvolveu micose e foi chicoteado por mau comportamento. A mãe não apareceu para visitá-lo por quase um ano, o que lhe magoou profundamente. Quando finalmente surgiu, já mostrava sinais de doença mental. Pensava-se que ela poderia ter sífilis, doença que pode atacar o cérebro.
Hannah foi enviada para um asilo quando se tornou incoerente e violenta. Charlie tinha cerca de 11 anos e Sydney 17. As autoridades forçaram as crianças ao cuidado do pai de Chaplin e sua amante, Louise, mesmo que os adultos não tivessem nenhum interesse na criação dos moleques. Dentro de um ano, Charlie se juntou a um grupo de dançarinos profissionais, tornou-se um artista e nunca mais olhou para trás. O escultor da estátua de Chaplin em Leicester Square afirmou que ele tinha “o tórax pouco desenvolvido de uma criança mal alimentada”, depois de ver suas medidas exatas. Apesar da terrível pobreza, Chaplin usou seu histórico da melhor maneira possível criando seu personagem mais famoso, o Tramp, o que lhe trouxe milhões de dólares e aclamação mundial.

7. Jane e Peter Fonda

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Do lado de fora, Jane e Peter Fonda parecem ter tudo. Eles nasceram em um lar rico como os filhos do ícone do cinema Henry Fonda, são lindos, talentosos e bem sucedidos. No entanto, suas vidas foram profundamente afetadas por uma infância disfuncional. Henry, apesar de sua capacidade de se conectar com milhões na tela, era emocionalmente distante e severo com a família. “Uma abundância de críticas, mas nenhum elogio” é como Peter Fonda refere-se ao estilo parental do pai. Ele só falava sobre a aparência de Jane se fosse para dizer que estava gorda ou com uma roupa muito curta.
A mãe de ambos, a socialite Frances, entrava e saía de hospitais com depressão. Depois que Peter nasceu, desenvolveu sintomas de transtorno bipolar. Passava semanas em um estado maníaco até que se voltava à escuridão de seu quarto, se fechando a todos, exceto o filho, que era o seu favorito. Ela também era obcecada com seu peso, dizendo a jovem Jane que se ganhasse quilinhos extras, iria cortá-los com uma faca. Jane acabou lutando contra a bulimia por muitos anos.
Quando Peter tinha 10 anos e Jane 12, Frances foi internada em um hospital psiquiátrico depois que Henry pediu o divórcio. Logo, cometeu suicídio cortando sua própria garganta. Henry mentiu sobre sua morte aos filhos, dizendo que Frances tinha sofrido um ataque cardíaco. Jane descobriu a verdade em um artigo de revista.
Enquanto Henry estava em sua lua de mel com sua terceira esposa menos de um ano após a morte de Frances, Peter deu um tiro no seu próprio abdômen com uma pistola calibre 22, mas sobreviveu. Anos mais tarde, durante uma viagem de ácido com os Beatles, Peter recontou a história que inspirou a letra “Eu sei o que é estar morto” da música “She Said She Said” da banda. Já Jane passou a maior parte de sua vida tentando agradar os homens, não percebendo que merecia ser tratada com respeito, até seu divórcio de Ted Turner em 2001. Hoje, ambos superaram sua trágica história, e têm escrito sobre ela extensivamente em suas memórias.

6. Natalie Wood

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Nascida Natalia “Natasha” Zakharenko, sua mãe, Maria, queria desesperadamente que sua filha se tornasse uma estrela. “Deus a criou, mas eu a inventei”, foi sua afirmação. E é verdade: a persona cuidadosamente elaborada da atriz, até seu nome “Natalie Wood”, foram ideia da mãe. Sua estratégia funcionou, para melhor ou pior.
Quando Natalie tinha cinco anos de idade, Maria conseguiu um papel para ela no filme “Happy Land”. Logo, ela se tornou uma atriz mirim conhecida como “Natalie um take”, por causa de seu talento e profissionalismo em uma idade tão jovem. Maria estava nos bastidores, é claro. Em um determinado momento, chegou até a rasgar uma borboleta no meio na frente da garota para garantir que ela chorasse na hora certa.
Conforme Natalie cresceu, Maria usou vários métodos para mantê-la no centro das atenções, como arranjar sua filha de 15 anos para Frank Sinatra, então com 38. Quando Natalie tinha 17 anos, Maria também criou uma relação para ela com Nicholas Ray, 43 anos. Mais uma vez, as maquinações de Maria deram certo. Nicholas dirigiu “Rebel Without a Cause” e o filme demonstrou o talento de Natalie em uma nova luz, apresentando-a como uma atriz séria. Mas tanta manipulação não poderia acabar bem. Outra reunião com um ator significativamente mais velho e poderoso supostamente terminou em um estupro brutal enquanto Natalie ainda estava em sua adolescência. A história foi contada por amigos de Natalie, incluindo seu confidente de infância, Jackie Eastes, e Dennis Hopper, que coestrelou “Rebel Without a Cause”. Natalie supostamente tinha medo de contar à mãe o ocorrido, mas foi forçada a isso quando precisou procurar tratamento médico por conta de sangramento excessivo e dor do incidente. Seu trauma emocional só se aprofundou quando sua mãe não mostrou nenhum apoio, até pressionando Natalie para ficar em silêncio. Um amigo contou que Maria na verdade “achou ótimo” que Natalie passasse mais tempo com o homem que supostamente a estuprou, já que ele poderia avançar sua carreira.
Natalie sofreu com abuso de álcool e teve vários relacionamentos tumultuados com famosos. Ela tentou se suicidar em 1966, o que fez com que precisasse de psicanálise diariamente durante anos. Depois de se tornar mãe, ela colocou Hollywood de lado para criar suas duas filhas. Sua morte misteriosa em 1981 ainda aparece na mídia, 30 anos depois.

5. Audrey Hepburn

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Audrey Hepburn se tornou embaixadora da UNICEF em 1988, dizendo: “Eu posso testemunhar sobre o que a UNICEF significa para as crianças, porque eu estive entre as que receberam comida e assistência médica logo após a Segunda Guerra Mundial”. Sua infância foi profundamente afetada pela batalha: ela não se divertiu, não tinha muitos amigos nem segurança.
A atriz nasceu em 1929 de uma mãe holandesa aristocrática e de um pai britânico-irlandês. Ambos eram fascistas e ficaram do lado de Hitler quando ele ganhou o poder na Europa. O pai de Audrey abandonou a família quando ela tinha seis anos. Foi trabalhar na agência de propaganda nazista de Londres e desapareceu depois da guerra (embora tenha sido dito que Audrey o viu muitos anos depois). Essa deserção “destruiu” a garota. Mais tarde, ela disse: “Se eu pudesse tê-lo visto regularmente, eu teria sentido que ele me amava”.
Pouco depois, sua mãe trocou de alianças políticas e levou a família para a Holanda para ter mais segurança, mas o país foi ocupado pelos alemães logo que eles chegaram. A vida durante a guerra foi intensamente difícil. A comida era escassa e Hepburn sofria de desnutrição, anemia e doenças respiratórias. Seu corpo minúsculo pode ter sido resultado de uma infância com pouco alimento. Ela diz ter memórias de seus irmãos comendo biscoitos de cachorro para se manter vivos, e de trens passando cheios de crianças famintas como ela. Um de seus irmãos foi capturado e enviado para um campo de concentração nazista. Quando os alemães começaram a capturar todas as pessoas fisicamente aptas para ajudar a construir fortificações, Audrey se escondeu em um porão abandonado por muitos dias, quase morrendo de fome antes de conseguir escapar. Felizmente, a guerra terminou logo depois e Audrey recebeu ajuda da Cruz Vermelha. Ela morreu em 1993 como um ícone amado do cinema.

4. Sophia Loren

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Sophia Loren nasceu em Roma, mas cresceu em Pozzuoli, perto de Nápoles, um lugar que já foi descrito como “a cidade mais esquálida da Itália”. Sua mãe e seu pai nunca se casaram mesmo tendo dois filhos, o que era muito escandaloso na Itália católica. Ele deixou a família quando Sophia era uma criança, e por isso durante toda a infância ela foi caçoada por ser bastarda. Constrangida, a mãe de Sophia teve que se mudar com seus avós. A casa era tão cheia que Sophia dividia um quarto com outras oito pessoas.
A Segunda Guerra Mundial tornou a vida ainda mais difícil para o povo de Pozzuoli. Loren tem lembranças de sua mãe pegando água do radiador do carro para que suas filhas tivessem algo para beber, cada uma tomando em uma colher para que a bebida fosse dividida corretamente. Sophia e sua irmã assistiram soldados alemães batendo e atirando em pessoas nas ruas. Sua mãe tinha que procurar alimentos para complementar a pequena quantidade de pão racionado que estava disponível.
Quando criança, Sophia era tão magra que ganhou o apelido de “palito”. Foi aos 14 anos que começou a se tornar a mulher que todos nós conhecemos: ela floresceu como uma bela flor do dia para noite, segundo seu próprio relato. Quando a mãe a colocou em um concurso de beleza, a família não tinha dinheiro suficiente para roupas novas, então sua avó usou as cortinas cor de rosa da sala de estar. Sophia foi uma das vencedoras da competição e logo se tornou a “chefe de família”. Pouco depois, conquistou a América, ganhando inclusive um Oscar de Melhor Atriz. Porém, seus anos de luta continuaram com ela. Ela chegou a dizer: “Minha vida não é um conto de fadas, e é doloroso ainda falar sobre isso”.

3. Veronica Lake

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Veronica Lake foi uma deusa de Hollywood da década de 1940, mas em 1962 estava trabalhando como garçonete. Quando morreu de hepatite e lesão renal em 1973, tinha tão pouco dinheiro que um amigo precisou pagar por seu funeral.
Nascida Constance Ockelman em Brooklyn, Nova York, ela demonstrou sinais de problemas mentais ainda na infância. Foi expulsa de uma escola católica para meninas por causa de seu constante desrespeito à autoridade e recusa em seguir as regras mais básicas. Logo, seu comportamento evoluiu para padrões estranhos de fala, alucinações e paranoia, e acabou levando a um diagnóstico de esquizofrenia.
Apesar de seus problemas mentais, certamente menos compreendidos na época, sua família apoiou sua carreira de atriz. Eles haviam se mudado para Miami quando um agente de talentos a viu pela primeira vez, e por sua sugestão se mudaram para Los Angeles a fim de dar uma chance ao talento de Veronica (ou, talvez mais precisamente, a fim de explorá-la). Em 1948, quando Veronica já era um nome popular, sua mãe a processou, alegando que a estrela nunca teria sido uma atriz sem sua ajuda. Supostamente, Veronica tinha concordado em pagar a sua mãe e seu padrasto US$ 200 por semana por toda a vida.
A musa teve uma carreira curta. Apareceu em seu primeiro filme aos 17 anos, se tornou uma estrela aos 19 graças a “Viagens de Sullivan”, mas era incapaz de encontrar trabalho aos 30. Três divórcios, a morte de uma criança, a doença mental não tratada, o alcoolismo e uma natureza difícil foram alguns dos fatores que destruíram sua reputação. A mulher que tinha sido conhecida por sua beleza altiva na tela morreu alcoólatra, inchada e com dentes podres.

2. Clara Bow

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Para chorar durante uma cena emocional, alguns atores puxam cabelos ou pelos, outros usam colírio. Clara Bow só pensava sobre o dia em que seu amigo de infância Johnny morreu em seus braços, queimado vivo.
Muitas pessoas cresceram em circunstâncias difíceis, mas precisamos de uma categoria nova para descrever Clara Bow. Ela nasceu na pobreza e seus pais se mudavam frequentemente entre cortiços abandonados no Brooklyn. Seu pai, Robert, era mentalmente perturbado. Lento e incapaz de manter um emprego, ele era abusivo e obcecado por sexo. Mais tarde na vida, Clara confessou que foi estuprada por ele aos 16. Pouco tempo, Robert abandonou a família, deixando a mãe de Clara, Sarah, que era doente mental, cuidando dela sozinha. Sarah era prostituta e escondia Clara enquanto entretinha clientes.
Clara escapou dessa vida com o cinema, quando ganhou um concurso de beleza e conseguiu um papel pequeno em um filme. Sarah também fazia bicos de atriz, apesar de ser garota de programa. Depois de revelar a notícia de sua vitória para Sarah, Clara acordou uma noite com uma faca de açougueiro na garganta, empunhada pela própria mãe. Sarah afirmou que assassinar Clara era melhor do que deixá-la se tornar uma prostituta. Felizmente, ela não matou a filha. Acabou mais tarde morrendo no mesmo asilo que abrigava sua mãe e irmãs.
Clara foi capaz de transcender suas origens humildes para se tornar uma das maiores estrelas de Hollywood durante os anos 1920, mas nunca superou de vez seu passado. Ela foi desprezada por muitos por causa de seu sotaque do Brooklyn e modos não refinados. Enquanto a maioria das outras celebridades gostava de ter vários parceiros sexuais e de beber, Clara fugia de tudo isso. Quando um grande escândalo sexual inteiramente falso sobre ela foi parar nos noticiários, a atriz teve um colapso nervoso. Ela deixou Hollywood aos 30 anos para se casar com Rex Bell. Em 1949, foi diagnosticada como esquizofrênica.

1. Rita Hayworth

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Nascida Margarita “Rita” Carmen Cansino, o pai de Rita era um dançarino espanhol e sua mãe uma ex-garota Ziegfeld. Rita começou a dançar profissionalmente aos 10 anos e logo a família mudou-se para Los Angeles para arranjar mais trabalho. Aos 14, Rita estava se apresentando com seu pai em casas noturnas. Esse era um arranjo estranho, para dizer o mínimo. O pai de Rita a apresentava como sua esposa, e a ensinou a provocar o público. O trabalho de palco apenas insinuava o que acontecia nos bastidores: Rita era vítima constante de estupro e abuso de seu pai desde a infância.
A mãe de Rita tentou oferecer proteção ao compartilhar a cama com a filha à noite, mas o pai continuava encontrando maneiras de abusar dela. Em um esforço para escapar, com 18 anos Rita casou-se com Eddie Judson, de 41. Eddie, nas palavras de Rita, a viu como “um investimento”. Mesmo que ela já houvesse aparecido em filmes como Rita Consuelo, na maior parte como uma dançarina, Eddie decidiu que um olhar menos “étnico” iria aumentar suas chances de sucesso. Assim, depois de tinturas e outros tratamentos, nasceu Rita Hayworth.
Eddie também abusava de Rita. Ele a “emprestava” para homens que poderiam avançar sua carreira, era controlador e ameaçou desfigurá-la com soda cáustica se Rita o deixasse. Ela acabou deixando-o mesmo assim, apesar de ter perdido todo o seu dinheiro para ele no processo. Seu segundo casamento com Orson Welles também terminou mal. Ele a traiu dentro de dois anos. Mais tarde, Welles contou histórias sobre os ataques de raiva e as alterações de personalidade de Rita, ambas manifestações de seu abuso na infância. No fim das contas, ela casou-se cinco vezes – e todos os casamentos falharam. Também teve duas filhas que ficavam mudando de mãos enquanto ela saía com homens.