Por Quê se Faz?
O transplante de fezes se tornou uma maneira bastante comum de tratar infecções bacterianas, como a colite pseudomembranosa, que causa diarreias persistentes e pode levar à desidratação e até a infecção generalizada.
Os transplantes – que envolvem tirar a matéria fecal de um doador e levá-la ao cólon dos pacientes através de um tubo – têm sido demonstrados em estudos como uma terapia muito eficaz para tratar a infecção bacteriana Clostridium difficile. A condição, que causa diarreia grave, é notoriamente difícil de curar.
Como Este Transplante é Feito?
Tudo começa quando a pessoa usa algum antibiótico para tratar de uma doença. Como efeito colateral, o remédio mata uma parte excessiva dos trilhões de bactérias presentes no intestino (grupo chamado de microbiota). Essa chacina permite que uma bactéria invasora, a Clostridium difficile, se reproduza, causando dores e diarreias terríveis. Extremamente resistente, a dita-cuja costuma ser combatida com mais antibióticos, mas os cientistas descobriram que, quando se trata da variedade mais resistente da criatura, eles só dão resultado em 30% dos casos.
Inserindo fezes alheias no intestino do paciente, por via anal, oral ou nasal.
Já o transplante de fezes funciona em 90%, porque o material transferido contém uma microbiota saudável, que recoloniza a região e impede a proliferação da invasora.
Por ser novo, o tratamento ainda não foi regulamentado em vários países, inclusive no Brasil, mas já é realizado em caráter experimental em São Paulo.
Fontes: hypescience e mundo estranho
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