sábado, 8 de agosto de 2015

BNDES ESTARRECEDOR... LEIAM COM ATENÇÃO!!!



Finalmente encontro uma matéria escrita por autor de prestígio, ESCANCARANDO aquilo que eu venho martelando há anos, desde que tomei consciência do que se passava dentro do BNDES.
A própria figura do “iceberg” eu já empreguei por diversas vezes, não significa, de modo algum, a possibilidade de o autor ter lido os meus textos, mas que duas pessoas, analisando o mesmo quadro, cheguem à mesma conclusão.
Para aqueles que me taxaram de “paranóico” e influenciado pela “teoria da conspiração”, finalmente uma análise que mostra meu acerto em minha dedução.
Eu sempre disse que no dia em que abrissem a “caixa preta” do BNDES, o escândalo do “mensalão” e o atual do “petrolão” seriam fichinha, coisa de pivete batedor de carteira.
E também afirmei o que volto a afirmar, quando essa bandalheira do BNDES for apurada de forma isenta, sem blindagens, lá serão encontradas digitais de patas de nove dedos, de um molusco peçonhento.
E só quando for pedido para a Interpol o rastreamento de todas as contas de Lula, no exterior, 
com a conseq​uente quebra de seu sigilo bancário; 
e só quando for EXIGIDO que preste contas de onde 
saiu o seu patrimônio, é que teremos a real noção do vulto de seu roubo ao longo de todos esses anos.

O que me causa “espanto” não é o assalto ao BNDES, mas o fato de isso SÓ AGORA ser levantado, a ponto de “deixar estarrecidas” autoridades do nível de um Desembargador, se eu próprio, como simples leigo, deduzi tudo isso a partir dos dados que todos nós tínhamos.
Mesmo assim sou imensamente grato ao autor, antes tarde do que nunca, sua contribuição é extremamente bem vinda, aos “45 do segundo tempo”, quando as manifestações conseguiram despertar o gigante adormecido em sono cataléptico, ocorrido por várias décadas.
Que seja mais um ponto para ajustarmos o foco de nossa luneta, nas próximas manifestações contra esse governo criminoso e seu partido ilegal, que infringe dois dos quatro dispositivos previstos, para a cassação de seu registro como partido político.
A tudo o que está descrito na análise do Desembargador, eu acrescentaria apenas uma conclusão.
Isso não é APENAS rapinagem, não é APENAS alimentar países comunistas, em acordo com os dispositivos previstos pelos estatutos e atas do Foro de São Paulo.
Isso faz parte da estratégia comunista, recomendada por Lenin, EXAURIR OS RECURSOS DO PAÍS, para que sua recuperação seja inviável através das regras do CAPITALISMO e, diante da FALÊNCIA, ser apresentado o “SOCIALISMO” como ÚNICA ALTERNATIVA.
É a estratégia do método de Gramsci, “DESTRUIR O PRÉDIO ANTIGO, PARA, SOBRE SEUS ESCOMBROS, CONSTRUIR O NOVO PRÉDIO”
Acusar o PT de “incompetente” ou “ineficiente” é um erro grave de avaliação e ameniza sua responsabilidade.
O crime não é “culposo”, mas DOLOSO, tudo foi minuciosamente planejado, com objetivos muito bem definidos, dentro de uma estratégia muito bem estudada.
“Incompetente” é quem, por falta de conhecimentos ou habilidade, NÃO CONSEGUE alcançar seus objetivos.
O PT é MUITO COMPETENTE, dentro daquilo a que se propõe.
E Lula e Dilma são condutores exímios do processo. A falência do país não será um “acidente” por “má gestão”, mas ação PROGRAMADA dentro de objetivos estratégicos muito bem planejados, ao longo de décadas de preparação.
Leiam, atentamente a matéria escrita pelo Desembargador “estarrecido”, que copiei, ampliei o tamanho da fonte e negritei. E firmem os seus entendimentos, com o emprego de seus próprios neurônios.
Mais abaixo encontrarão o original, da forma que recebi...


BNDES, UM ESCÂNDALO GIGANTESCO
(O DA PETROBRÁS É APENAS GORJETA)

Liberato Póvoa
(Desembargador aposentado do TJ-TO,
escritor, jurista, historiador e advogado)

Li, estarrecido, um artigo do abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no “JusBrasil” do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: “O BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e empobrece o Brasil”. Acesse e leia a matéria, que vale a pena. O risco é você cair de costas.
Logo no encabeçar da matéria surge a imagem de um imenso “iceberg” em cuja ponta aparece o “mensalão” e, quase dez vezes maior, o “petrolão”, e - pasmem!  - na parte submersa, aparece o BNDES, com o tamanho no mínimo o suficiente para considerar o “petrolão” um mero troco, e o “mensalão”, uma insignificante gorjeta.
Discorre o articulista dizendo que nós sofremos uma crônica falta de infraestrutura, para cuja correção existe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ele financia portos, ferrovias, estradas e outras obras necessárias. Só que ele financia para outros países, como se estivéssemos fazendo algo em troca de um retorno que nunca virá, ou se tivéssemos uma espécie de colônias com o dever de desenvolvê-las.
Todos devem lembrar-se de que, desde o primeiro governo petista, o cenário é o mesmo para personagens que a cada hora desempenham papéis diferentes, mas dentro de um mesmo “script”. Mercadante saiu do ministério da Educação, mas encarapitou na Casa Civil; Guido Mantega presidiu o BNDES até 2006, quando pulou de galho e foi empoleirar-se no ministério da Fazenda. Na sua gestão o total de empréstimos do Tesouro para esse Banco saltou de menos de 10 bilhões para 414 bilhões de reais.
Esses empréstimos financiam atividades de empresas brasileiras no exterior, que, até bem pouco tempo, eram “segredo de Estado”, pois foram consideradas secretas pelo banco (o que já dava a impressão de maracutaia, para usar um vocábulo inventado por Lula, quando era oposição). Mas no início do segundo semestre do ano passado o Ministério Público Federal acionou a Justiça para liberar tais informações. E a juíza federal Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário”dos envolvidos (e a ilustre magistrada vem incomodando o PT com suas decisões: foi ela quem, esses dias, mandou deportar o terrorista Cesare Battisti, que Lula aninhara no Brasil, desafiando o Supremo).
A partir da decisão da intrépida juíza, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados pelo Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). E aí é que a coisa começou a ganhar uma dimensão que até então era sequer imaginada: descobriu-se que o BNDES concedera mais de 3.000 empréstimos para a construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.
Só uma amostra para o leitor se estarrecer junto comigo: as obras que o banco considerou estarem aptas a receber investimentos financiados por recursos brasileiros são obras tocadas por empresas flagradas pela “Operação Lava-Jato”, figurinhas conhecidas no lamaçal da corrupção.
A Odebrecht obteve financiamentos de 957 milhões de dólares para o Porto de Mariel (Cuba), 243 milhões de dólares para a Hidrelétrica de San Francisco e 124,8 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Manduruacu, ambas no Equador; 320 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Cheglla, no Peru; um bilhão de dólares para o Metrô da Cidade do Panamá e 152,8 milhões de dólares para a Autopista Madden-Colón, ambas as obras no Panamá; um bilhão e 500 milhões para Soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ambos na Argentina; 732 milhões de dólares para as Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas e 1 bilhão e 200 milhões para a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela; 200 milhões de dólares para o Aeroporto de Nacala e 220 milhões para o BRT de Maputo, ambas as obras em Moçambique. A OAS foi contemplada com 180 milhões de dólares para o Aqueduto de Chaco, na Argentina e a Andrade Gutiérrez, com 450 milhões de dólares para Barragem de Moamba Major, em Moçambique. E assim, aparecem outras empreiteiras, como a Queiroz Galvão, com obra na Nicarágua (Hidrelétrica de Tumarin), ao custo de um bilhão e cem milhões de dólares, e 199 milhões de dólares em obra na Bolívia (Projeto Hacia El Norte – Rurrenabaque-El-Chorro), sem se falar em outras obras no Peru e no Uruguai. Percebe-se que a “Lava-Jato” vem apenas se antecipando na revelação dos colaboradores da quadrilha.
E isto foi apenas uma minúscula parte que se soube, pois o BNDES, alegando “sigilo necessário”, só revelou os beneficiários de 18% dos empréstimos. E foram mais de três mil. E recentissimamente, Dilma esteve, de araque, na posse de um “companheiro” na presidência do Uruguai, quando, na verdade, foi acertar com o colega Tabaré Vasaquez a construção de um porto naquele país companheiro, ao custo de um bilhão de dólares, dinheiro do BNDES.
Com o Brasil atravessando uma crise sem precedentes, totalmente sucateado, é estranho que tais obras em países sem qualquer perspectiva de parceria útil, apenas unidos por ideologia, estejam jogando pelo ralo nosso minguado dinheirinho.
E o que nos assusta é saber que, malgrado a boa vontade do Ministério Público e o verdadeiro heroísmo da Polícia Federal, estamos desesperançados com tanta corrupção, sem saber a quem recorrer.
Em carta de 798 d.C, Alcuin de York advertiu Carlos Magno: “Vox populi, vox Dei”. Mas vamos provar muito em breve que “a voz do povo é a voz de Deus”. O povo que elegeu será o mesmo povo que tomará de volta o poder.

(Publicado no “Diário da Manhã” de 09/02/2015)






A caixa-preta do BNDES



Relatório obtido por ISTOÉ revela que a inadimplência nos financiamentos do banco saltou de R$ 412,9 milhões para R$ 4 bilhões. Enquanto o TCU pede a abertura dos dados sigilosos da Instituição, a oposição trabalha por uma CPI.

Na quarta-feira 11, a oposição iniciou a coleta de assinaturas para instalar a CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Congresso. O objetivo é investigar como o banco aplicou R$ 400 bilhões em recursos da União entre 2009 e 2014. Recheia o pedido dos oposicionistas um relatório alarmante. Trata-se do último informe de gestão de riscos da instituição, destinado à análise de investidores e mercado financeiro, ao qual ISTOÉ teve acesso. De acordo com o documento, que mede operações em atraso da carteira de créditos do BNDES, o montante total de parcelas de financiamento inadimplentes saltou de R$ 412,9 milhões em junho de 2014 para R$ 4 bilhões em setembro, crescimento de 976%. No mesmo período, em 2013, a variação de um trimestre para o outro foi de R$ 126,6 milhões para R$ 132,7 milhões

As empresas são consideradas inadimplentes quando atrasam em 90 dias o pagamento mensal do empréstimo. A dívida, segundo o banco, compromete todo o fluxo da instituição fomentadora. O BNDES diz que utiliza o montante de parcelas pagas pelas empresas financiadas para conceder crédito a novos clientes. Quando as empresas deixam de pagar o boleto mensal, a instituição perde recursos e precisa recorrer à União para manter o ritmo de financiamentos. Diante desse quadro, no início de dezembro, o governo autorizou um socorro de crédito de R$ 30 bilhões ao BNDES. Dois meses depois, o Congresso foi novamente acionado para votar outra medida provisória, desta vez para ampliar em R$ 50 bilhões o limite de incentivos financeiros repassados pela União ao banco.
O BNDES é uma caixa-preta indevassável. A instituição financeira se recusa a divulgar a lista dos devedores sob a alegação de “proteção ao sigilo bancário”. O banco também se nega a informar para quem e em que condições foram concedidos os empréstimos bilionários a juros camaradas nos últimos sete anos. Intriga a oposição o fato de o salto no montante da inadimplência dos financiamentos coincidir com o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aos integrantes da Lava Jato. A constatação sugere que as empreiteiras envolvidas no escândalo possam integrar a lista de devedores. O banco rechaça a suspeita. “O atraso observado para prazos menores acontece por motivos diversos, operacionais ou conjunturais da empresa, e não necessariamente por dificuldades financeiras”, informou a assessoria.


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