quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Resposta à pergunta que não quer calar !



 "Como você tem certeza de que LULA é o CHEFE DO MENSALÃO E DO PETROLÃO?"

-Marco Antonio Villa explica a ligação de Lula 

aos esquemas corruptos! 











O historiador Marco Antônio Villa propõe, de forma subliminar,que o ex-presidente Lula seja preso; no texto "Lula, Dilma e o petrolão", publicado no jornal O Globo(09/12/2014), 
ele cita como exemplo a prisão 
do ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócrates; "Do outro lado do Atlântico, em Portugal, o ex-premiê José Sócrates continua detido suspeito de fraude fiscal e corrupção. 
Um dia Chico Buarque cantou — 
ironicamente — que o Brasil iria virar um 
imenso Portugal. 
Espero que ele tenha razão", afirma; 
Villa, claro,também quer a derrubada da presidente Dilma.

VILLA, UM DOS MAIS AGUERRIDOS 
PORTA-VOZES DO 

ANTIPETISMO, JÁ DEFENDE ATÉ A PRISÃO DO EX-

PRESIDENTE LULA– ISSO SEM FALAR, 
É CLARO, 

NA DERRUBADA DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. 

É O QUE ELE FAZ EM SUA COLUNA 
PUBLICADA 

NO JORNAL O GLOBO. 

LEIA ABAIXO:


Lula, Dilma e o petrolão
Todas as evidências vinculam o maior 
esquema de corrupção da história ao PT, 
inclusive à campanha de 2010.
Não há na história da República brasileira um 
escândalo da magnitude do petrolão. Mais ainda: 
não há na história mundial nenhuma empresa 
pública que tenha sofrido 
uma sangria de tal ordem. 
Ficamos cada dia mais estarrecidos com 
a amplitude do projeto criminoso de poder 
que controla o país desde 2003. 
Bilhões de reais foram desviados da Petrobras. 
Agora as investigações devem também alcançar 
o setor elétrico,as obras do PAC e aquelas 
vinculadas à Copa do Mundo. Ou seja, 
se já estamos enojados — aproveitando 
a expressão utilizada por Paulo Roberto Costa 
na acareação na CPMI da Petrobras,na semana 
passada — com o que foi revelado, o que nos 
aguarda? 
E quando soubermos da lista de parlamentares 
e ministros envolvidos?
O país está como aquele indivíduo em Pompeia,
 no ano 79 d.C., que caminhava tranquilamente 
nem imaginando que 
o Vesúvio entraria em erupção. 
O Congresso mantém sua rotina 
trocando votos por dinheiro, o que já não 
causa nenhuma estranheza. 
O governo não conseguiu nomear seu Ministério 
e o país está sem orçamento aprovado para 2015. 
E o Judiciário mantém o ramerrão de sempre: 
muito formalismo e pouca justiça.
A boa nova é que sociedade civil está se mobilizando. 
Diferentemente de 2006 e 2010, desta vez o 
espírito cívico se manteve. Manifestações 
nas ruas, reuniões, debates nas redes sociais 
têm marcado a conjuntura pós-eleitoral. 
É uma demonstração de interesse pelos destinos 
do país e que desagrada — e não poderia ser o 
contrário — aos marginais do poder. 
Mas o que chama a atenção é o silêncio de entidades 
que, em certa época, estiveram à 
frente na defesa do Estado Democrático de Direito. 
Uma delas é a Ordem dos Advogados do Brasil. 
Qual a razão da omissão? 
E os artistas? 
O silêncio tem alguma relação com os 
generosos patrocínios da Petrobras?
O petrolão atingiu em cheio o governo Dilma. 
Pesquisa Datafolha divulgada no último 
domingo mostra que 68% dos entrevistados 
consideram que a presidente tem 
responsabilidade no caso. 
Todas as evidências apresentadas até agora 
vinculam o maior esquema de corrupção da 
história ao PT, inclusive à campanha 
presidencial de 2010. Augusto Ribeiro de 
Mendonça Neto,executivo da empreiteira 
Toyo Setal, afirmou que pagou propina em 
dinheiro vivo,em remessas a contas no 
exterior e em doações oficiais ao PT, 
tudo, segundo ele, combinado com João 
Vaccari,tesoureiro do partido. 
Portanto, foram cometidos vários 
crimes eleitorais. 
Por que a Justiça Eleitoral está silenciosa? 
Mendonça Neto disse também que entregava 
dinheiro vivo a três emissários do PT que se 
apresentavam 
com alcunhas típicas de traficantes 
do Complexo do Alemão: Tigrão, Melancia 
e Eucalipto.
Alberto Youssef foi claro quando disse: 

“Não sou o mentor nem o chefe desse esquema. 
Sou apenas uma engrenagem desse assunto 
que ocorria na Petrobras. 
Tinha gente muito mais elevada acima disso, 
inclusive acima de Paulo Roberto Costa.” 
A afirmação permite, no mínimo, três perguntas:

1 - Como é possível um esquema dessas 
proporções sem que autoridades superiores tenham 
conhecimento ou até comandem essas operações?;
2 - Por que foi organizado este esquema e com 
quais objetivos?
3 - Como foi possível movimentar fortunas sem 
que o Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras (Coaf) tomasse conhecimento?

Neste processo, duas pessoas têm enorme responsabilidade 
como representantes do 
Estado brasileiro. O primeiro é o ministro 
Teori Zavascki. Caberá a ele a responsabilidade 
de, inicialmente,ser no STF o responsável 
pelo processo. Na Ação Penal 470, 
infelizmente, o ministro acabou acatando 
a tese de um novo julgamento que levou à 
derrubada da condenação por formação 
de quadrilha da liderança petista. 
E, como ficou patente, o julgamento acabou desmoralizado 
objeto de chacota. 
Já no caso do petrolão,é incompreensível a 
libertação de Renato Duque. 
O outro é o procurador-geral da República, 
Rodrigo Janot. 
Quando assumiu a PGR — e participou da segunda 
parte do julgamento do mensalão — deixou nos brasileiros 
uma enorme 
saudade do seu antecessor, Roberto Gurgel. 
Teve uma atuação, no mínimo, pífia. 
Agora, segundo noticiado, 
teria se encontrado sigilosamente com 
representantes das 
empreiteiras envolvidas no escândalo para, 
sempre de acordo com a imprensa, 
evitar que o processo chegue aonde deve chegar, 
ao Palácio do Planalto.
É impossível acompanhar o escândalo 
sem questionar o papel de Luiz Inácio Lula da Silva. 
Afinal, a organização e a prática 
do esquema de corrupção tiveram início 
durante o seu longo período presidencial. 
Porém, até hoje, apesar da gravidade dos fatos, 
Lula se mantém em silêncio. Tudo indica que 
aguarda a revelação das provas em poder da 
Justiça para só daí — a contragosto — 
emitir uma opinião. Lula é um safo,
como vimos durante o processo do mensalão. 
Tinha pleno conhecimento do petrolão — 
e disso não há qualquer dúvida. 
Nomeou a diretoria da Petrobras com o intuito 
inequívoco de organizar 
o maior caixa 2 da história republicana. 
Se no mensalão ele se salvou, 
desta vez vai ser muito difícil. 
Pela primeira vez neste país poderemos 
ter um ex-presidente não só indiciado, 
mas condenado pela Suprema 
Corte. Resta saber se o STF vai agir dentro 
da lei ou permanecerá 
um mero puxadinho do Palácio do Planalto, 
como em outras oportunidades.
Do outro lado do Atlântico, em Portugal, 
o ex-premiê José Sócrates continua detido 
suspeito de fraude fiscal e corrupção. 
Um dia Chico Buarque cantou — 
ironicamente — que o Brasil iria virar 
um imenso Portugal. 
Espero que ele tenha razão!

Marco Antonio Villa é historiador

ACESSE O VÍDEO=>https://www.youtube.com/watch?v=TFjaBBf7pfo

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