"Como você tem certeza de que LULA é o CHEFE DO MENSALÃO E DO PETROLÃO?"
-Marco Antonio Villa explica a ligação de Lula
aos esquemas corruptos!
O historiador Marco Antônio Villa propõe, de forma subliminar,que o ex-presidente Lula seja preso; no texto "Lula, Dilma e o petrolão", publicado no jornal O Globo(09/12/2014),
ele cita como exemplo a prisão
do ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócrates; "Do outro lado do Atlântico, em Portugal, o ex-premiê José Sócrates continua detido suspeito de fraude fiscal e corrupção.
Um dia Chico Buarque cantou —
ironicamente — que o Brasil iria virar um
imenso Portugal.
Espero que ele tenha razão", afirma;
Villa, claro,também quer a derrubada da presidente Dilma.
VILLA, UM DOS MAIS AGUERRIDOS PORTA-VOZES DO
ANTIPETISMO, JÁ DEFENDE ATÉ A PRISÃO DO EX-
PRESIDENTE LULA– ISSO SEM FALAR, É CLARO,
NA DERRUBADA DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF.
É O QUE ELE FAZ EM SUA COLUNA PUBLICADA
NO JORNAL O GLOBO.
LEIA ABAIXO:
Lula, Dilma e o petrolão
Todas as evidências vinculam o maior
esquema de corrupção da história ao PT,
inclusive à campanha de 2010.
esquema de corrupção da história ao PT,
inclusive à campanha de 2010.
Não há na história da República brasileira um
escândalo da magnitude do petrolão. Mais ainda:
não há na história mundial nenhuma empresa
pública que tenha sofrido
uma sangria de tal ordem.
Ficamos cada dia mais estarrecidos com
a amplitude do projeto criminoso de poder
que controla o país desde 2003.
Bilhões de reais foram desviados da Petrobras.
Agora as investigações devem também alcançar
o setor elétrico,as obras do PAC e aquelas
vinculadas à Copa do Mundo. Ou seja,
se já estamos enojados — aproveitando
a expressão utilizada por Paulo Roberto Costa
na acareação na CPMI da Petrobras,na semana
passada — com o que foi revelado, o que nos
aguarda?
E quando soubermos da lista de parlamentares
e ministros envolvidos?
escândalo da magnitude do petrolão. Mais ainda:
não há na história mundial nenhuma empresa
pública que tenha sofrido
uma sangria de tal ordem.
Ficamos cada dia mais estarrecidos com
a amplitude do projeto criminoso de poder
que controla o país desde 2003.
Bilhões de reais foram desviados da Petrobras.
Agora as investigações devem também alcançar
o setor elétrico,as obras do PAC e aquelas
vinculadas à Copa do Mundo. Ou seja,
se já estamos enojados — aproveitando
a expressão utilizada por Paulo Roberto Costa
na acareação na CPMI da Petrobras,na semana
passada — com o que foi revelado, o que nos
aguarda?
E quando soubermos da lista de parlamentares
e ministros envolvidos?
O país está como aquele indivíduo em Pompeia,
no ano 79 d.C., que caminhava tranquilamente
nem imaginando que
o Vesúvio entraria em erupção.
O Congresso mantém sua rotina
trocando votos por dinheiro, o que já não
causa nenhuma estranheza.
O governo não conseguiu nomear seu Ministério
e o país está sem orçamento aprovado para 2015.
E o Judiciário mantém o ramerrão de sempre:
muito formalismo e pouca justiça.
no ano 79 d.C., que caminhava tranquilamente
nem imaginando que
o Vesúvio entraria em erupção.
O Congresso mantém sua rotina
trocando votos por dinheiro, o que já não
causa nenhuma estranheza.
O governo não conseguiu nomear seu Ministério
e o país está sem orçamento aprovado para 2015.
E o Judiciário mantém o ramerrão de sempre:
muito formalismo e pouca justiça.
A boa nova é que sociedade civil está se mobilizando.
Diferentemente de 2006 e 2010, desta vez o
espírito cívico se manteve. Manifestações
nas ruas, reuniões, debates nas redes sociais
têm marcado a conjuntura pós-eleitoral.
É uma demonstração de interesse pelos destinos
do país e que desagrada — e não poderia ser o
contrário — aos marginais do poder.
Mas o que chama a atenção é o silêncio de entidades
que, em certa época, estiveram à
frente na defesa do Estado Democrático de Direito.
Uma delas é a Ordem dos Advogados do Brasil.
Qual a razão da omissão?
E os artistas?
O silêncio tem alguma relação com os
generosos patrocínios da Petrobras?
Diferentemente de 2006 e 2010, desta vez o
espírito cívico se manteve. Manifestações
nas ruas, reuniões, debates nas redes sociais
têm marcado a conjuntura pós-eleitoral.
É uma demonstração de interesse pelos destinos
do país e que desagrada — e não poderia ser o
contrário — aos marginais do poder.
Mas o que chama a atenção é o silêncio de entidades
que, em certa época, estiveram à
frente na defesa do Estado Democrático de Direito.
Uma delas é a Ordem dos Advogados do Brasil.
Qual a razão da omissão?
E os artistas?
O silêncio tem alguma relação com os
generosos patrocínios da Petrobras?
O petrolão atingiu em cheio o governo Dilma.
Pesquisa Datafolha divulgada no último
domingo mostra que 68% dos entrevistados
consideram que a presidente tem
responsabilidade no caso.
Todas as evidências apresentadas até agora
vinculam o maior esquema de corrupção da
história ao PT, inclusive à campanha
presidencial de 2010. Augusto Ribeiro de
Mendonça Neto,executivo da empreiteira
Toyo Setal, afirmou que pagou propina em
dinheiro vivo,em remessas a contas no
exterior e em doações oficiais ao PT,
tudo, segundo ele, combinado com João
Vaccari,tesoureiro do partido.
Portanto, foram cometidos vários
crimes eleitorais.
Por que a Justiça Eleitoral está silenciosa?
Mendonça Neto disse também que entregava
dinheiro vivo a três emissários do PT que se
apresentavam
com alcunhas típicas de traficantes
do Complexo do Alemão: Tigrão, Melancia
e Eucalipto.
Pesquisa Datafolha divulgada no último
domingo mostra que 68% dos entrevistados
consideram que a presidente tem
responsabilidade no caso.
Todas as evidências apresentadas até agora
vinculam o maior esquema de corrupção da
história ao PT, inclusive à campanha
presidencial de 2010. Augusto Ribeiro de
Mendonça Neto,executivo da empreiteira
Toyo Setal, afirmou que pagou propina em
dinheiro vivo,em remessas a contas no
exterior e em doações oficiais ao PT,
tudo, segundo ele, combinado com João
Vaccari,tesoureiro do partido.
Portanto, foram cometidos vários
crimes eleitorais.
Por que a Justiça Eleitoral está silenciosa?
Mendonça Neto disse também que entregava
dinheiro vivo a três emissários do PT que se
apresentavam
com alcunhas típicas de traficantes
do Complexo do Alemão: Tigrão, Melancia
e Eucalipto.
Alberto Youssef foi claro quando disse:
“Não sou o mentor nem o chefe desse esquema.
Sou apenas uma engrenagem desse assunto
que ocorria na Petrobras.
Tinha gente muito mais elevada acima disso,
inclusive acima de Paulo Roberto Costa.”
A afirmação permite, no mínimo, três perguntas:
“Não sou o mentor nem o chefe desse esquema.
Sou apenas uma engrenagem desse assunto
que ocorria na Petrobras.
Tinha gente muito mais elevada acima disso,
inclusive acima de Paulo Roberto Costa.”
A afirmação permite, no mínimo, três perguntas:
1 - Como é possível um esquema dessas
proporções sem que autoridades superiores tenham
conhecimento ou até comandem essas operações?;
proporções sem que autoridades superiores tenham
conhecimento ou até comandem essas operações?;
2 - Por que foi organizado este esquema e com
quais objetivos?
quais objetivos?
3 - Como foi possível movimentar fortunas sem
que o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) tomasse conhecimento?
que o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) tomasse conhecimento?
Neste processo, duas pessoas têm enorme responsabilidade
como representantes do
Estado brasileiro. O primeiro é o ministro
Teori Zavascki. Caberá a ele a responsabilidade
de, inicialmente,ser no STF o responsável
pelo processo. Na Ação Penal 470,
infelizmente, o ministro acabou acatando
a tese de um novo julgamento que levou à
derrubada da condenação por formação
de quadrilha da liderança petista.
E, como ficou patente, o julgamento acabou desmoralizado
e objeto de chacota.
Já no caso do petrolão,é incompreensível a
libertação de Renato Duque.
O outro é o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot.
Quando assumiu a PGR — e participou da segunda
parte do julgamento do mensalão — deixou nos brasileiros
uma enorme
saudade do seu antecessor, Roberto Gurgel.
Teve uma atuação, no mínimo, pífia.
Agora, segundo noticiado,
teria se encontrado sigilosamente com
representantes das
empreiteiras envolvidas no escândalo para,
sempre de acordo com a imprensa,
evitar que o processo chegue aonde deve chegar,
ao Palácio do Planalto.
como representantes do
Estado brasileiro. O primeiro é o ministro
Teori Zavascki. Caberá a ele a responsabilidade
de, inicialmente,ser no STF o responsável
pelo processo. Na Ação Penal 470,
infelizmente, o ministro acabou acatando
a tese de um novo julgamento que levou à
derrubada da condenação por formação
de quadrilha da liderança petista.
E, como ficou patente, o julgamento acabou desmoralizado
e objeto de chacota.
Já no caso do petrolão,é incompreensível a
libertação de Renato Duque.
O outro é o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot.
Quando assumiu a PGR — e participou da segunda
parte do julgamento do mensalão — deixou nos brasileiros
uma enorme
saudade do seu antecessor, Roberto Gurgel.
Teve uma atuação, no mínimo, pífia.
Agora, segundo noticiado,
teria se encontrado sigilosamente com
representantes das
empreiteiras envolvidas no escândalo para,
sempre de acordo com a imprensa,
evitar que o processo chegue aonde deve chegar,
ao Palácio do Planalto.
É impossível acompanhar o escândalo
sem questionar o papel de Luiz Inácio Lula da Silva.
Afinal, a organização e a prática
do esquema de corrupção tiveram início
durante o seu longo período presidencial.
Porém, até hoje, apesar da gravidade dos fatos,
Lula se mantém em silêncio. Tudo indica que
aguarda a revelação das provas em poder da
Justiça para só daí — a contragosto —
emitir uma opinião. Lula é um safo,
como vimos durante o processo do mensalão.
Tinha pleno conhecimento do petrolão —
e disso não há qualquer dúvida.
Nomeou a diretoria da Petrobras com o intuito
inequívoco de organizar
o maior caixa 2 da história republicana.
Se no mensalão ele se salvou,
desta vez vai ser muito difícil.
Pela primeira vez neste país poderemos
ter um ex-presidente não só indiciado,
mas condenado pela Suprema
Corte. Resta saber se o STF vai agir dentro
da lei ou permanecerá
um mero puxadinho do Palácio do Planalto,
como em outras oportunidades.
sem questionar o papel de Luiz Inácio Lula da Silva.
Afinal, a organização e a prática
do esquema de corrupção tiveram início
durante o seu longo período presidencial.
Porém, até hoje, apesar da gravidade dos fatos,
Lula se mantém em silêncio. Tudo indica que
aguarda a revelação das provas em poder da
Justiça para só daí — a contragosto —
emitir uma opinião. Lula é um safo,
como vimos durante o processo do mensalão.
Tinha pleno conhecimento do petrolão —
e disso não há qualquer dúvida.
Nomeou a diretoria da Petrobras com o intuito
inequívoco de organizar
o maior caixa 2 da história republicana.
Se no mensalão ele se salvou,
desta vez vai ser muito difícil.
Pela primeira vez neste país poderemos
ter um ex-presidente não só indiciado,
mas condenado pela Suprema
Corte. Resta saber se o STF vai agir dentro
da lei ou permanecerá
um mero puxadinho do Palácio do Planalto,
como em outras oportunidades.
Do outro lado do Atlântico, em Portugal,
o ex-premiê José Sócrates continua detido
suspeito de fraude fiscal e corrupção.
Um dia Chico Buarque cantou —
ironicamente — que o Brasil iria virar
um imenso Portugal.
Espero que ele tenha razão!
o ex-premiê José Sócrates continua detido
suspeito de fraude fiscal e corrupção.
Um dia Chico Buarque cantou —
ironicamente — que o Brasil iria virar
um imenso Portugal.
Espero que ele tenha razão!
Marco Antonio Villa é historiador
ACESSE O VÍDEO=>https://www.youtube.com/watch?v=TFjaBBf7pfo
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