sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A CIÊNCIA DA FELICIDADE...DICAS EXCELENTES!

aumentar felicidade
Felicidade é a maior busca humana. Todos nós experimentamos picos emocionais ao longo de nossas vidas – com uma promoção no trabalho, no dia do nosso casamento, com o nascimento de um filho etc. Mas esses momentos produzem sentimentos temporários de euforia, e especialistas dizem que não são suficientes para alcançar a verdadeira felicidade.
 A felicidade não é apenas um estado emocional. Décadas de pesquisa provam que é algo muito mais profundo. Na verdade, a ciência mostra que as pessoas felizes vivem vidas mais longas e saudáveis.
 A boa notícia é que possível ser feliz tomando pequenas atitudes, independentemente do nosso meio ambiente ou genética.
 Confira sete maneiras de alcançar a felicidade e sua satisfação com a vida:

1)Seja positivo

Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) descobriu que os otimistas não só são mais felizes, como são 50% menos propensos a ter doença cardíaca, um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
A conclusão é que manter uma perspectiva positiva oferece proteção contra doenças cardiovasculares. Já os pessimistas têm níveis mais baixos de felicidade em comparação com os otimistas e têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde à medida que envelhecem.
Claro, coisas como a expectativa de vida, produto interno bruto e baixa corrupção ajudam – e muito. Mas o nível geral de felicidade na Dinamarca tem mais a ver com a generosidade que é comum entre os cidadãos, a liberdade que eles têm para fazer escolhas de vida e um sistema de apoio social forte, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

2)Trabalhe menos

Os dinamarqueses parecem ter um grande equilíbrio entre vida e trabalho, o que aumenta seu nível de felicidade. Simplificando: eles não trabalham em excesso. Na verdade, a semana de trabalho média na Dinamarca é de 33 horas – apenas 2% dos dinamarqueses trabalham mais de 40 horas por semana.
Quase 80% das mães na Dinamarca voltam ao trabalho depois de ter um filho, mas equilibram o seu tempo livre entre a família, amigos e programas na sua comunidade.

3)Concentre-se em experiências

Dinamarqueses também dão menos atenção a dispositivos eletrônicos e coisas, e mais atenção para a construção de memórias. Estudos mostram que pessoas que se concentram em experiências ao invés de se focar em “ter coisas” têm níveis mais elevados de satisfação, mesmo muito tempo depois que a experiência passou.
Comprar muitas vezes leva a dívidas, para não mencionar o tempo e o estresse associado com a manutenção de todos os dispositivos, carros, propriedades, roupas, etc.
Os pesquisadores dizem que quando as pessoas se concentram em experiências, elas sentem uma maior sensação de vitalidade ou “de estar vivo” tanto durante o momento quanto depois.
As experiências também unem mais as pessoas, o que pode contribuir para a sua felicidade.

4)Construa uma rede social

Ao simplesmente ser social, você poderia viver mais tempo. A pesquisa mostra que um sistema de apoio social forte pode aumentar nossa expectativa de vida.
Os telômeros são as pequenas tampas em nossos cromossomos do DNA que indicam a nossa idade celular. De acordo com especialistas, não ter amigos pode ser igual a telômeros mais curtos e, por sua vez, uma vida mais curta.
Outros estudos mostraram que a solidão leva a maiores taxas de depressão, problemas de saúde e estresse. Ou seja, vale a pena ter pelo menos um amigo próximo para aumentar seu nível de felicidade e saúde.

5)Se voluntarie  

Pessoas que se voluntariam são mais felizes, concluíram dezenas de estudos. A ONU credita o voluntariado como uma das razões para a Dinamarca ser o país mais feliz do mundo – 43% dos dinamarqueses regularmente doam seu tempo para boas ações em sua comunidade.
A alegria de ajudar os outros começa cedo. Um estudo de 2012 descobriu que crianças preferem dar do que receber. Os pesquisadores deram a dois grupos de crianças lanches e, em seguida, pediram que um dos grupos oferecesse esses lanches a outras pessoas. As crianças que entregaram os seus lanches mostraram maior felicidade sobre a partilha de seus bens, o que sugere que o ato de sacrifício pessoal é emocionalmente gratificante.
O sacrifício não tem que ser grande – pesquisas já sugeriram que doar tão pouco quanto US$ 5 gera benefícios emocionais.
Realizar atos de bondade, se voluntariar e doar dinheiro aumentam a felicidade, melhorando o seu senso de comunidade, propósito e autoimagem.

6)Comece a rir

Estudos mostram que rir não apenas sinaliza felicidade, mas sim a produz. Quando rimos, nossos hormônios do estresse diminuem e nossas endorfinas aumentam. Endorfinas são as mesmas substâncias químicas que o cérebro associa com aquele “impulso” que as pessoas recebem do exercício físico.
Rir também faz bem para o coração. Um estudo descobriu que apenas 8% dos pacientes cardíacos que riram diariamente tiveram um segundo ataque cardíaco dentro de um ano, em comparação com 42% dos que não riram.
Estudos ainda mostram que nosso corpo não consegue diferenciar entre o riso falso e o real – as pessoas recebem benefícios de saúde de qualquer maneira. Sendo assim, você pode forçar-se a rir mais, pelo menos um pouco todos os dias, até que você tenha verdadeiros motivos para sorrir. 

7)Por último e mais importante "cultive a gratidão"
“Corte imagens que lhe agrade, podem ser de revistas ou livros antigos, fotos da natureza que tragam leveza e bem estar. Inclua em seus recortes citações e orações que o inspirem. Quando for folhear o seu apanhado lembre-se pelo que deve ser grato.”

“A gratidão ajuda a transformar os medos em coragem, a raiva em perdão, o isolamento em solidariedade e a dor em cura. As pessoas gratas em relação ao passado são capazes de comemorar os triunfos do presente, não se concentram apenas nas perdas e decepções e tendem a ser mais satisfeitas", afirmam.
Essa postura perante à vida fornece uma sensação de bem estar, mesmo nos momentos mais difíceis. De acordo com especialistas é possível realizar exercícios diários que ajudam a desenvolver a capacidade de ser grato, sem esperar nada em troca. 
-Use os lugares, pessoas ou coisas para cultivar a gratidão:
"Cada vez que você se deparar com esses recursos visuais, lembre-se de seus pensamentos por um minuto, faça uma oração de agradecimento pela vida, pelos seus amigos e familiares.”
-Use os aromas que nos rodeiam:
"Às vezes não há conselho mais profundo do que sentir o aroma das rosas. Esquecemos que as coisas simples e, aparentemente, pequenas da vida são essenciais para a alegria. Entre elas, o perfume, como lavandas, excelentes calmantes, e os cheiros mais cítricos, ótimos energizantes.”
-“Faça uma lista de seus aromas preferidos, coloque flores ou ervas  em sua casa e aproveite o poder fornecido por elas. E quando a gratidão for a última coisa em sua mente - ou em seu coração – procure-as e aproveite o que elas têm para oferecer.”
 VEJA O QUE A CIÊNCIA DESCOBRIU SOBRE O QUE SIGNIFICA ALCANÇAR A FELICIDADE NO VÍDEO ABAIXO(E NOTE QUE SER APENAS RICO E COM SAÚDE NÃO É SUFICIENTE) 
 
[CNN]
ACESSE O VÍDEO SOBRE "A CIÊNCIA DA FELICIDADE" => https://www.youtube.com/watch?v=p1f8H2Syhdc

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

12 MANEIRAS DE MANTER SEU CÉREBRO JOVEM


 O que é bom para o seu corpo é bom para o cérebro. Isso significa que uma dieta equilibrada com muitas frutas e legumes, bem como fazer exercícios físicos e boa noite de sono fazem bem para seu cérebro. Mas uma série de outras atividades pode ajudar a manter nosso cérebro jovem, mesmo à medida que avançamos na idade cronológica. Não há uma atividade mágica que você precisa fazer, contudo, conforme apontou Amanda Gardner da Time, existem algumas coisinhas aprovadas pela Ciência que podemos fazer para manter o nosso cérebro sempre alerta e retardar a chegada de alguns problemas relacionados com a idade. 

Veja 7 truques sugeridos por Amanda a seguir:

1- Dance

Estudos realizados com idosos que dançavam de três a quatro vezes por semana, apresentavam um risco 75% menor de desenvolver demência em comparação com pessoas que não dançam em. A dança é uma atividade complexa”, diz o autor do estudo Joe Verghese, MD, diretor de geriatria do Montefiore Medical Center, em New York City. “É aeróbica e por isso melhora o fluxo sanguíneo para o cérebro o que tem sido demonstrado para melhorar as conexões do cérebro. A dança também oferece desafios mentais.

2- Tocar um instrumento

Se é o saxofone, o piano, ou teclado, os pesquisadores descobriram que tocar um instrumento por 10 ou mais anos ajuda a melhorar a memória de pessoas com  idade avançada. Outra pesquisa mostra que, mesmo apenas ouvindo música pode ajudar a aumentar a sua capacidade intelectual.

3-Aprender uma língua estrangeira

Um estudo publicado pela revista Neurology revelou que ser bilíngue pode ajudar a retardar o aparecimento da demência. Os indivíduos que falavam duas línguas desenvolveram demência uma média de quatro anos e meio mais tarde do que as pessoas que só falava uma língua  Outra pesquisa mostrou que as pessoas que falam mais de uma língua são melhores em multitarefa e prestando atenção.

4-Jogar xadrez

Um estudo conduzido por pesquisadores franceses ao longo de 20 anos, apontou que pessoas que jogam xadrez, bingo, damas, jogos de cartas  apresentam um risco 15% menor de demência em relação aqueles que não o jogaram nada.  Segundo os pesquisadores essas atividades ajudam a criar uma  reserva cognitiva”, diz Dr. Verghese, cujo trabalho também encontrou benefícios para jogar jogos de tabuleiro como Monopoly.

5- Leia mais com menos

Leitura, em geral, é bom para o cérebro. Mas lendo menos livros e artigos para que você possa dar-lhes a cada um deles uma atenção mais cuidada pode ser ainda melhor.

6 – Faça atividades domésticas

E aqui nos referimos a atividades como lavar a louça, cozinhar, fazer faxina etc. Segundo um estudo, a realização desses trabalhinhos pela casa está associada a um menor risco de desenvolver doenças degenerativas. Isso por que essas tarefas ajudam a contabilizar a favor das atividades físicas que deveríamos realizar diariamente para manter o corpo e a mente sempre saudáveis.
Aliás, esse estudo mencionado pelo pessoal da Time revelou que o risco de que pessoas que não fazem qualquer atividade física de desenvolver o mal de Alzheimer é duas vezes maior do que o de pessoas que estão o tempo todo achando coisas para fazer!

7- Escreva sobre o seu stress

Em um estudo, os estudantes universitários que escreveram sobre experiências estressantes durante 20 minutos, três dias seguidos melhoraram as suas memórias de trabalho e as suas médias de notas. Os alunos que escreveram sobre eventos neutros não viu essas melhorias.

8- Faça tricô

Atividades que colocam suas mãos para trabalhar, como tricô, crochê, e jardinagem, são comprovados apaziguadores do stress, e eles também podem manter o cérebro jovem. Em uma pesquisa realizada com cerca de 3.500 pessoas ao redor do mundo, mostrou uma correlação entre a frequência de tricô e função cognitiva.

9 – Socialize-se

Passar mais tempo com amigos e família, especialmente à medida que envelhecemos, pode ser um dos melhores remédios contra o declínio mental. Em um estudo, as pessoas que participaram em atividades sociais com mais freqüência e que sentia que tinham amplo apoio social se saíram melhor em várias medidas de memória, bem como a velocidade de processamento mental.

10 – Escreva

Tudo bem que digitar mensagens é muito mais rápido do que escrevê-las a punho, mas diversos estudos apontaram que aprendemos melhor quando tomamos notas escrevendo à mão. E mais: quando escrevemos usando as letras cursivas — aquelas que treinamos naqueles velhos cadernos de caligrafia — o resultado é ainda melhor.

11 – Faça atividades domésticas

Atividades como lavar a louça, cozinhar, limpar casa etc. Segundo um estudo, a realização desses trabalhos pela casa está associada a um menor risco de desenvolver doenças degenerativas. Isso por que essas tarefas ajudam a contabilizar a favor das atividades físicas que deveríamos realizar diariamente para manter o corpo e a mente sempre saudáveis.

12 – Desafie os seus limites

Seja com atividades físicas ou mentais, o importante é sempre desafiar os próprios limites e tentar ir um pouquinho além. Assim, não se contente com solucionar as palavras-cruzadas mais simples e vá aumentando o nível de dificuldade, por exemplo. Além disso, não se acomode com caminhar 5 quilômetros, mas almeje correr essa distância. E quando você conseguir fazer isso, corra 7, 10 e por aí vai. O importante é forçar seus limites sempre.
Fonte: Time

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A EXCELENTE PROPOSTA DO DEPUTADO CLODOVIL !

 Essa história é verdade?... Eu dei uma lida e até estranhei um pouco. Mas bastou uma rápida pesquisa e, sim, a proposta de Clodovil é real.

A HERANÇA DO DEPUTADO 
CLODOVIL HERNANDES
Clodovil era uma figura inegavelmente polêmica. Mas tinha ideias e coragem, além das suas contradições, tão humanas. Inteligente, com um senso crítico aguçado, ele dizia o que os outros apenas pensavam…
Em Julho de 2008 o deputado Clodovil Hernandes apresentou à Mesa da Câmara proposta de emenda à Constituição (PEC) para reduzir o número de deputados de 513 para 250. O projeto teve o apoio de 279 parlamentares (eram necessários 172 votos para que fosse apresentado). Não passou, por interesses óbvios. De novo é o gato tomando conta do peixe.
Pelo projeto, nenhuma Unidade da Federação poderá ter menos de 4 deputados nem mais de 35. Hoje, a menor representação tem 8 e a maior, 70. Se a PEC passar, haverá corte de 263 deputados e redução de gastos, só em despesas com os parlamentares, de R$ 26,3 milhões por mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Vamos divulgar e apoiar? A idéia é ótima!!!!
Fui pesquisar o custo de cada parlamentar brasileiro, e de acordo com a ONG Transparência Brasil o custo de cada deputado é de R$ 6,6 milhões por ano! E o custo de cada senador é de R$ 33,1 milhões por ano! 
Se a emenda Clodovil passasse, reduzindo pela metade o número de parlamantares, e supondo que isso pudesse ser feito tanto na Câmara quanto no Senado, teríamos uma economia de aproximadamente R$ 3,1 BILHÃO DE REAIS!!!
Isso dá mais ou menos R$ 17,00 por habitante.
Já que o gasto público com saude é de R$ 0,64 por habitante, veja o que a economia com os parlamentares pode proporcionar!!! (No Brasil, segundo o sindicato dos hospitais de Pernambuco (Sindhospe), “para um gasto total de U$ 600 per capita/ano (em saúde), apenas US$ 300 vêm do setor público. Destes, apenas U$ 150 são investimento federal, ou seja, U$ 0,40 por cidadão brasileiro”.)
Daria para multiplicar a verba hospitalar atual por habitante por mais de 26 vezes!!!
Além disso, teremos menos chance de corrupção, menos políticos para controlar.
Divulguem, se concordarem.
Quem sabe a maior obra do Clodovil não será póstuma ?

domingo, 25 de janeiro de 2015

A posição sexual mais perigosa para os homens !



 Não se sabe quantas posições sexuais existem, mas a mais perigosa para os homens é a cowgirl.


 Um estudo realizado em Campinas, no interior de São Paulo, revelou que metade dos casos de fratura peniana ocorrem através de posições sexuais que as mulheres ficam por cima.

 Em posições em que a mulher está por cima, o peso todo é concentrado no pênis e isso dificulta a interrupção do ato em caso de desconforto. Na pesquisa, 50% dos casos de lesões aconteceram a partir da posição cowgirl, na qual a mulher fica por cima do homem. A segunda posição mais perigosa é de quatro, que registrou 29% dos casos. A posição mais segura é a do missionário, onde o homem fica por cima. Nesse caso o número de fraturas cai para 21%.

 Os pesquisadores analisaram 42 casos de lesões penianas ao longo de 13 anos. Desse total, 28 foram causadas por sexo entre homem e mulher, seis por masturbação, quatro por sexo entre dois homens e outros quatro por causas desconhecidas. Após o tratamento, seis pacientes apresentaram lesão uretral e dois disfunção erétil.

Fratura peniana?

Na pesquisa, os sintomas apresentados eram sempre os mesmos: um estalo, seguido por inchaço e dor.
“Fratura” é só modo de falar - até porque pênis não tem osso. Mas o órgão pode “quebrar” - apesar da lesão ser bastante rara. Se envergado quando ereto, as cavidades cavernosas podem ser rompidas, deixando o membro roxo por conta da hemorragia interna e com aspecto de “quebrado”.
O tratamento é relativamente simples (não, não se engessa o pênis): repouso e tempo. A membrana lesionada quase sempre se cicatriza sozinha. Apesar de ser difícil de acontecer, a fratura peniana pode resultar em uma disfunção erétil. Em caso de acidentes, procure sempre um urologista.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O PERFIL DE UM ESQUERDOPATA!!!






OBS-Nunca vi um enquadramento tão perfeito !

Por Edson F. Nascimento - Psiquiatra e Psicoterapeuta

Depois de 55 anos de vida, enquanto psiquiatra, parei para refletir sobre o perfil psicológico da imensa maioria dos esquerdopatas.
Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosossem disciplina e folgados, precisam arrumar um jeitinho para se dar bem e se fazerem passar por coisas que não são, pensam ser! Fingir que é culto, "engajado", e "crítico", o que rende pontos. Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.


Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia, Administração,Economia mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudam de curso. E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses cursos acima e assemelhados.


Ali, na universidade, encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto;e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B et caterva.
É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, ligam-se à UNE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e cabelos ensebados.
Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos Sem-terra. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das causas revolucionárias.
Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos e diferentes.
Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente. Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina, Administração ou Economia como pobres coitados que não tiveram a chance da "iluminação".Como não trabalham e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana. Aí começa a brotar a inveja, o ódio de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários"!
Começam uma fase ainda mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e não acreditam no holocausto judeu!
Fingem esquecer do episódio do muro de Berlim e da queda do comunismo na antiga União Soviética. Não usam mais desodorante e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.


Mas é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. Como são incompetentes pra quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, por serem arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas.


Querem, no fundo, a coisa que todo esquerdista (esquerdopata!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: um emprego público!


Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! É preciso estudar (argh!).
Por isso, sonham com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos,obviamente, afinal são da mesma tribo!
Consequentemente, ocuparão, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer, onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalista imundo.
Nessa fase, mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, sem dó, enfiarão a mão – e com muito tesão – no dinheiro dos cofres da nação!!!
Claro, que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores,postura sem noção!

Tenho certeza que, após esta leitura, você lembrou de vários vizinhos, conhecidos, colegas, políticos etc...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ATENÇÃO=> Isto é mesmo sério !!!






  MANIFESTAÇÃO EM LONDRES...PARA PENSAR E REFLETIR!

Estas fotos foram tiradas durante a manifestação "A religião da paz",recentemente celebrada pela comunidade muçulmana, em Londres.
Não se publicou na imprensa nem na Tv para não ofender ninguém...

MATAI AQUELES QUE INSULTAM O ISLÃ;
EUROPA PAGARÁS:A TUA DEMOLIÇÃO ESTÁ EM MARCHA;
EUROPA PAGARÁS: A TUA EXTERMINAÇÃO ESTÁ A CAMINHO. 


   DECAPITAI OS QUE INSULTAM O ISLÃ.





'EUROPA É O CANCRO, ISLÃ É A RESPOSTA';  
'EXTERMINAI OS QUE VÃO CONTRA O ISLÃ' 
'O ISLÃ DOMINARÁ O MUNDO'


'QUE A LIBERDADE VÁ PARA O INFERNO'


'EUROPA. TIRA ALGUMAS LIÇÕES DO 11 DE SETEMBRO'
 


'EUROPA PAGARÁS. O TEU 11 DE SETEMBRO ESTÁ A CAMINHO'


'PREPAREM-SE PARA O VERDADEIRO HOLOCAUSTO'


ALGUÉM PODE PENSAR QUE TEMOS ALGO
CONTRA ESTA GENTE TÃO PACÍFICA?
SERÁ QUE EU PODIA MANIFESTAR-ME NO PAÍS DELES DESTA FORMA?

ENVIA ISTO A TODOS, MESMO PARA OS MUÇULMANOS,PARA VER O QUE DIZEM DISTO!










CUIDADO COM A CÓPIA DA CÓPIA :)))


VEJA O QUE ACONTECEU NUM MOSTEIRO...
 
 Um jovem noviço chegou ao mosteiro e logo lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja.
Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam o seu trabalho, copiando a partir de cópias e não dos manuscritos originais. Foi falar com o velho Abade e comentou que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores. 


 O Abade lhe respondeu que sempre fizeram assim, há séculos copiavam da cópia anterior, na verdade desde o início da Igreja, para poupar os originais.
Mas admitiu que achava interessante a observação do noviço. Na manhã seguinte, o Abade desceu até às profundezas do porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intactos e com a poeira de muitos séculos... 

 Pois passou-se a manhã, a tarde e a noite, e ninguém mais vira o Abade. O último que o vira informou que ele estava indo em direção ao porão. Preocupados, o jovem noviço e mais alguns monges decidiram procurá-lo.

Nos labirintos do mais profundo e frio compartimento do porão, encontraram o velho Abade  completamente descontrolado, tresloucado, olhos esbugalhados, espumando e com as vestes rasgadas, batendo com a cabeça já ensanguentada nos veneráveis muros do mosteiro.
Apavorado, o monge mais velho da turma de busca perguntou:
- Mas, Abade, pelo amor de Deus, o que aconteceu?
- IMBECIL! IMBECIL! IMBECIL o primeiro copista!!! Desgraçado, que arda no Inferno! CARIDADE!!! ... era CARIDADE!!! 
 Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos que fazer... e não de "CASTIDADE"!!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O perfil de Marco Archer por um jornalista que conversou com ele 4 dias na prisão



         
Nos bons tempos
Nos bons tempos
 O repórter Renan Antunes de Oliveira do Diário do Centro do Mundo(DCM),entrevistou Marco Archer em 2005, numa prisão na Indonésia. Abaixo, seu relato:
O carioca Marco Archer Cardoso Moreira viveu 17 anos em Ipanema, 25 traficando drogas pelo mundo e 11 em cadeias da Indonésia, até morrer fuzilado, aos 53, neste sábado (17), por sentença da Justiça deste país muçulmano.
Durante quatro dias de entrevista em Tangerang, em 2005, ele se abriu para mim: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante”.
Demonstrou até uma ponta de orgulho: “Nunca tive um emprego diferente na vida”. Contou que tomou “todo tipo de droga que existe”.
Naquela hora estava desafiante, parecia acreditar que conseguiria reverter a sentença de morte.
Marco sabia as regras do país quando foi preso no aeroporto da capital Jakarta, em 2003, com 13,4 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de sua asa delta. Ele morou na ilha indonésia de Bali por 15 anos, falava bem a língua bahasa e sentiu que a parada seria dura.
Tanto sabia que fugiu do flagrante. Mas acabou recapturado 15 dias depois, quando tentava escapar para o Timor do Leste. Foi processado, condenado, se disse arrependido. Pediu clemência através de Lula, Dilma, Anistia Internacional e até do papa Francisco, sem sucesso. O fuzilamento como punição para crimes é apoiado por quase 70% do povo de lá.
Na mídia brasileira, Marco foi alternadamente apresentado como “um garoto carioca” (apesar dos 42 anos no momento da prisão), ou “instrutor de asa delta”, neste caso um hobby transformado na profissão que ele nunca exerceu.
Para Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, o outro brasileiro condenado por tráfico, que espera fuzilamento para fevereiro, companheiro de cela dele em Tangerang, “Marco teve uma vida que merece ser filmada”.
Rodrigo até ofereceu um roteiro sobre o amigo à cineasta curitibana Laurinha Dalcanale, exaltando: “Ele fez coisas extraordinárias, incríveis.”
O repórter pediu um exemplo: “Viajou pelo mundo todo, teve um monte de mulheres, foi nos lugares mais finos, comeu nos melhores restaurantes, tudo só no glamour, nunca usou uma arma, o cara é demais.”
Para amigos em liberdade que trabalharam para soltá-lo, o que aconteceu teria sido “apenas um erro” do qual ele estaria arrependido.
Em 2005, logo depois de receber a sentença de morte num tribunal em Jacarta
Em 2005, logo depois de receber a sentença de morte num tribunal em Jacarta
Na versão mais nobre, seria a tentativa desesperada de obter dinheiro para pagar uma conta de hospital pendurada em Cingapura – Marco estaria preocupado em não deixar o nome sujo naquele país. A conta derivou de uma longa temporada no hospital depois de um acidente de asa delta. Ter sobrevivido deu a ele, segundo os amigos, um incrível sentimento de invulnerabilidade.
Ele jamais se livrou das sequelas. Cheio de pinos nas pernas, andava com dificuldade, o que não o impediu de fugir espetacularmente no aeroporto quando os policiais descobriram cocaína em sua asa delta.
Arriscou tudo ali. Um alerta de bomba reforçara a vigilância no aeroporto. Ele chegou a pensar em largar no aeroporto a cocaína que transportava e ir embora, mas decidiu correr o risco.
Com sua ficha corrida, a campanha pela sua liberdade nunca decolou das redes sociais. A mãe dele, dona Carolina, conseguiu o apoio inicial de Fernando Gabeira, na Câmara Federal, com voto contra de Jair Bolsonaro.
O Itamaraty e a presidência se mexeram cada vez que alguma câmera de TV foi ligada, mesmo sabendo da inutilidade do esforço.
Mesmo aparentemente confiante, ele deixava transparecer que tudo seria inútil, porque falava sempre no passado, em tom resignado: “Não posso me queixar da vida que levei”.
Marco me contou que começou no tráfico ainda na adolescência, diretamente com os cartéis colombianos, levando coca de Medellín para o Rio de Janeiro. Adulto, era um dos capos de Bali, onde conquistou fama de um sujeito carismático e bem humorado.
A paradisíaca Bali é um dos principais mercados de cocaína do mundo graças a turistas ocidentais ricos que vão lá em busca de uma vida hedonista: praias deslumbrantes, droga fácil, farta — e cara.
O quilo da coca nos países produtores, como Peru e Bolívia, custa 1 000 dólares. No Brasil, cerca de 5 000. Em Bali, a mesma coca é negociada a preços que variam entre 20 000 e 90 000 dólares, dependendo da oferta. Numa temporada de escassez, por conta da prisão de vários traficantes, o quilo chegou a 300 000 dólares.
Por ser um dos destinos prediletos de surfistas e praticantes de asa delta, e pela possibilidade de lucros fabulosos, Bali atrai traficantes como Marco. Eles se passam por pessoas em busca de grandes ondas, e costumam carregar o contrabando no interior das pranchas de surf e das asas deltas. Archer foi pego assim. Tinha à mão, sempre que desembarcava nos aeroportos, um álbum de fotos que o mostrava voando, o que de fato fazia.
O homem preso por narcotráfico passou a maior parte da entrevista comigo chapado. O consumo de drogas em Tangerang era uma banalidade.
Pirado, Marco fazia planos mirabolantes – como encomendar de um amigo carioca uma nova asa, para quando saísse da cadeia.
Nos momentos de consciência, mostrava que estava focado na grande batalha: “Vou fazer de tudo para sair vivo desta”.
Marco era um traficante tarimbado: “Nunca fiz nada na vida, exceto viver do tráfico.” Gabava-se de não ter servido ao Exército, nem pagar imposto de renda. Nunca teve talão de cheques e ironizava da única vez numa urna: “Minha mãe me pediu para votar no Fernando Collor”.
A cocaína que ele levava na asa tinha sido comprada em Iquitos, no Peru, por 8 mil dólares o quilo, bancada por um traficante norte-americano, com quem dividiria os lucros se a operação tivesse dado certo: a cotação da época da mercadoria em Bali era de 3,5 milhões de dólares.
Marco me contou, às gargalhadas, sua “épica jornada” com a asa cheia de drogas pelos rios da Amazônia, misturado com inocentes turistas americanos. “Nenhum suspeitou”. Enfim chegou a Manaus, de onde embarcou para Jakarta: “Sair do Brasil foi moleza, nossa fiscalização era uma piada”.
O momento em que ele recebeu a confirmação da data do fuzilamento
O momento em que ele recebeu, nesta semana, a confirmação da data do fuzilamento
Na chegada, com certeza ele viu no aeroporto indonésio um enorme cartaz avisando: “Hukuman berta bagi pembana narkotik’’, a política nacional de punir severamente o narcotráfico.
“Ora, em todo lugar do mundo existem leis para serem quebradas”, me disse, mostrando sua peculiar maneira de ver as coisas: “Se eu fosse respeitar leis nunca teria vivido o que vivi”.
Ele desafiou o repórter: “Você não faria a mesma coisa pelos 3,5 milhões de dólares”?
Para ele, o dinheiro valia o risco: “A venda em Bali iria me deixar bem de vida para sempre” – na ocasião, ele não falou em contas hospitalares penduradas.
Marco parecia exagerar no número de vezes que cruzou fronteiras pelo mundo como mula de drogas: “Fiz mais de mil gols”. Com o dinheiro fácil manteve apartamentos em Bali, Hawai e Holanda, sempre abertos aos amigos: “Nunca me perguntaram de onde vinha o dinheiro pras nossas baladas”.
Marco guardava na cadeia uma pasta preta com fotos de lindas mulheres, carrões e dos apartamentos luxuosos, que seriam aqueles onde ele supostamente teria vivido no auge da carreira de traficante.
Num de seus giros pelo mundo ele fez um cursinho de chef na Suíça, o que foi de utilidade em Tangerang. Às vezes, cozinhava para o comandante da cadeia, em troca de regalias.
Eu o vi servindo salmão, arroz à piemontesa e leite achocolatado com castanhas para sobremesa. O fornecedor dos alimentos era Dênis, um ex-preso tornado amigão, que trazia os suprimentos fresquinhos do supermercado Hypermart.
Marco queria contar como era esta vida “fantástica” e se preparou para botar um diário na internet. Queria contratar um videomaker para acompanhar seus dias. Negociava exclusividade na cobertura jornalística, queria escrever um livro com sua experiência – o que mais tarde aconteceu, pela pena de um jornalista de São Paulo. Um amigo prepara um documentário em vídeo para eternizá-lo.
Foi um dos personagens de destaque de um bestseller da jornalista australiana Kathryn Bonella sobre a vida glamurosa dos traficantes em Bali — orgias, modelos ávidas por festas e drogas depois de sessões de fotos, mansões cinematográficas.
Diplomatas se mexeram nos bastidores para tentar comprar uma saída honrosa para Marco. Usaram desde a ajuda brasileira às vítimas do tsunami até oferta de incremento no comércio, sem sucesso. Os indonésios fecharam o balcão de negócios.
As execuções são assim
As execuções são assim
O assessor internacional de Dilma, Marco Aurélio Garcia, disse que o fuzilamento deixa “uma sombra” nas relações bilaterais, mas na lateral deles o pessoal não tá nem aí.
A mãe dele, dona Carolina, funcionária pública estadual no Rio, se empenhou enquanto deu para livrar o ‘garotão’ da enrascada, até morrer de câncer, em 2010.
As visitas dela em Tangerang eram uma festa para o staff da prisão, pra quem dava dinheiro e presentes, na tentativa de aliviar a barra para o filhão.
Com este empurrão da mamãe Marco reinou em Tangerang, nos primeiros anos – até ser transferido para outras cadeias, à espera da execução.
Eu o vi sendo atendido por presos pobres que lhe serviam de garçons, pedicures, faxineiros. Sua cela tinha TV, vídeo, som, ventilador, bonsais e, melhor ainda, portas abertas para um jardim onde ele mantinha peixes num laguinho. Quando ia lá, dona Carola dormia na cama do filho.
Marco bebia cerveja geladinha fornecida por chefões locais que estavam noutro pavilhão. Namorava uma bonita presa conhecida por Dragão de Komodo. Como ela vinha da ala feminina, os dois usavam a sala do comandante para se encontrar.
A namorada
A namorada
A malandragem carioca ajudou enquanto ele teve dinheiro. Ele fazia sua parte esbanjando bom humor. Por todos os relatos de diplomatas, familiares e jornalistas que o viram na cadeia de tempos em tempos, Marco, apelidado Curumim em Ipanema, sempre se mostrou para cima. E mantinha a forma malhando muito.
Para ele, a balada era permanente. Nos últimos anos teve várias mordomias, como celular e até acesso à internet, onde postou algumas cenas.
Um clip dele circulou nos últimos dias – sempre sereno, dizendo-se arrependido, pedindo a segunda chance: “Acho que não mereço ser fuzilado”.
Marco chegou ao último dia de vida com boa aparência, pelo menos conforme as imagens exibidas no Jornal Hoje, da Globo. Mas tinha perdido quase todos os dentes em sua temporada na prisão, como relatou a jornalista e escritora australiana. No Facebook, ela disse guardar boas recordações de Archer, e criticou a “barbárie” do fuzilamento.
Numa gravação por telefone, ele ainda dava conselhos aos mais jovens, avisando que drogas só podem levar à morte ou à prisão.
Sua voz estava firme, parecia esperar um milagre, mesmo faltando apenas 120 minutos pra enfrentar o pelotão de fuzilamento – a se confirmar, deixou esta vida com o bom humor intacto, resignado.
Sabe-se que ele pediu uma garrafa de uísque Chivas Regal na última refeição e que uma tia teria lhe levado um pote de doce-de-leite.
O arrependimento manifestado nas últimas horas pode ser o reflexo de 11 anos encarcerado. Afinal, as pessoas mudam. Ou pode ter sido encenação. Só ele poderia responder.
Para mim, o homem só disse que estava arrependido de uma única coisa: de ter embalado mal a droga, permitindo a descoberta pela polícia no aeroporto.
“Tava tudo pronto pra ser a viagem da minha vida”, começou, ao relatar seu infortúnio.
Foi assim: no desembarque em Jakarta, meteu o equipamento no raio x. A asa dele tinha cinco tubos, três de alumínio e dois de carbono. Este é mais rijo e impermeável aos raios: “Meu mundo caiu por causa de um guardinha desgraçado”, reclamou.
“O cara perguntou ‘por que a foto do tubo saía preta’? Eu respondi que era da natureza do carbono. Aí ele puxou um canivete, bateu no alumínio, fez tim tim, bateu no carbono, fez tom tom”.
O som revelou que o tubo estava carregado, encerrando a bem-sucedida carreira de 25 anos no narcotráfico.
Marco ainda conseguiu dar um drible nos guardas. Enquanto eles buscavam as ferramentas, ele se esgueirou para fora do aeroporto, pegou um prosaico táxi e sumiu. Depois de 15 dias pulando de ilha em ilha no arquipélago indonésio passou sua última noite em liberdade num barraco de pescador, em Lombok, a poucas braçadas de mar da liberdade.
Acordou cercado por vários policiais, de armas apontadas. Suplicou em bahasa que tivessem misericórdia dele.
No sábado, enfrentou pela última vez a mesma polícia, mas desta vez o pessoal estava cumprindo ordens de atirar para matar.
Foi o fim do Curumim!