quarta-feira, 30 de novembro de 2016

VOCÊ SABE DE ONDE SÃO ESTAS FOTOS ?

 No Governo do PT, o Brasil foi o país mais caridoso do mundo!  
Em troca de que foi feita essa doação de Lula?  
Vejam as fotos abaixo...
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais).
Parágrafo único.  A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta.
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  20  de  julho  de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.7.2010

Vá até o fim e tenha uma

pequena surpresa! 
 
 
 
 
 
 
 
  
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 


 Conseguiu adivinhar?  Não?   
Pois fique sabendo que é da 
Faixa de Gaza!!!  
Enquanto o Brasil não tem dinheiro para corrigir a mísera pensão dos aposentados e salário dos professores, para ampliar leitos nos hospitais públicos, para melhorar a Educação dos nossos jovens, para segurar nossos cientistas no nosso país, para aumentar a Segurança Pública e reduzir a bandidagem, etc., veja a lei que 
o Presidente Lula sancionou antes 
de deixar o governo.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
 LEI Nº 12.292, DE 20 DE JULHO DE 2010.
                                                                            Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de atéR$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais).
Parágrafo único.  A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta.
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor 
na data de sua publicação.
Brasília,  20  de  julho  de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
                                                                                           LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
 Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado 
no DOU de 21.7.2010
Agora pergunto: Você deu alguma autorização ao LULA  para tirar esse dinheiro do seu bolso e doar para aqueles "pobres" para a “reconstrução” 
da Faixa de Gaza?


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

CUBA,UM PAÍS DESTRUÍDO PELO SOCIALISMO!




 Cuba era o 3° país mais rico das Américas, com a 3ª capital mais moderna do mundo, 6ª maior renda per capita do mundo, país mais rico que a Itália, Espanha, Japão, Áustria e Portugal.
Fatos que provavelmente você não sabia sobre Cuba! (Antes do socialismo)
Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e da Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.
Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes), com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois o Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
O primeiro hotel a ter ar condicionado central em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.
A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.
A primeira demonstração, em nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
Cuba já tinha uma excelente escola de medicina, investia-se pesado em pesquisa ao ponto de Cuba ter em 1881, descoberto o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento e de ter aplicado a primeira anestesia com éter na América Latina, em 1847.
Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.
O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo a Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.
Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana, em
1900.
10° Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina, foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
11° A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
12° Em 19 maio de 1913, quem primeiro realizou um voo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, na Forida, EUA, que durou uma hora e quarenta minutos.
13° Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
14° A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha 61 estações de rádio, 43 delas em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro país no mundo em número de estações por população e área territorial.
15° Em 1937, Cuba decretou, pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária que foi perdida com o regime de Fidel Castro.
16° Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
17° O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba, em 1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
18° O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo fica em Havana: O Focsa, em 1952.
19° Em 1954, Cuba tinha uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e do Uruguai) no consumo de carne per capita.
20° Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter uma presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
21° Em 1955, Cuba era o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
22° Cuba tinha mais carros transitando pela ruas de Havana do em todo o Brasil.
23° Cuba foi o primeiro país do mundo a ter TV a cores.
24° Em 1958, Cuba foi o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
25° Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358), batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
 Hoje, depois de mais de meio século, a "Revolução" socialista cubana, a mais antiga ditadura do planeta tem sido acusada de inúmeras violações dos direitos humanos, incluindo tortura, detenções arbitrárias, julgamentos injustos e execuções extrajudiciais (também conhecido como "El paredón").
 A Human Rights Watch acusa o governo de "reprimir quase todas as formas de dissidência política" e que "aos cubanos são sistematicamente negados direitos fundamentais de livre expressão, associação, reunião, privacidade, movimento e devido processo legal."
Os cidadãos não podem sair ou voltar para Cuba sem obter primeiramente uma permissão oficial.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Brasil, o 4º maior vendedor de armas do mundo !


Como o Brasil virou o 4º maior 
vendedor de armas do mundo.

RESUMO 
O artigo mostra que, apesar da imagem pacifista no circuito diplomático, o país não hesita em fomentar o setor de armamentos, que aparece com frequência no noticiário 
por causa de transações com governos conhecidos por violar os direitos humanos. Leis defasadas e lobbies emperram 
a regulação do ramo.

Ahmad Al-Brasha - 15.nov.2016/AFP    

Armas e munições fabricadas no Brasil 
estão sendo usadas pelo mundo para reprimir protestos e para alimentar conflitos. Durante a Primavera Árabe, em 2011, por exemplo, as forças de segurança de 
diversos governos se valeram de 
armas fabricadas no Brasil.

Dois anos depois, armamentos nacionais voltaram a ser utilizados na praça Taksim, 
em Istambul, onde manifestantes foram brutalmente combatidos por polícia e Exército turcos. Polícia e Guarda Nacional da Venezuela também empregaram artefatos não letais brasileiros para silenciar opositores.

Recentemente, pesquisadores encontraram foguetes de fabricação brasileira na guerra civil do Iêmen. Essas armas de fragmentação podem ferir ou matar civis muito tempo depois de disparadas. Elas são projetadas de forma a se detonar ao atingir o solo; mas às vezes, não explodem no momento do 
contato e permanecem inativas, 
à espera de vítimas desavisadas.

A natureza imprevisível das armas de fragmentação levou cem países a proibir 
sua produção, armazenamento e uso. 
O Brasil não está entre eles.

Gás lacrimogêneo, balas, armas e sistemas de foguetes fabricados no país estão surgindo em mais lugares conflagrados do que se imagina. Apesar dos inúmeros relatos sobre as nefastas consequências involuntárias de armas, os fabricantes continuam a negociá-las 
em grande quantidade.

O resultado é que a reputação conquistada com muito esforço pelo país por promover a paz e prevenir conflitos sofre abalos. Para entender melhor esse quadro, é importante considerar alguns atores envolvidos.

Tomemos o caso da Condor, fabricante com sede em Nova Iguaçu (RJ), que forneceu armas não letais a mais de 40 clientes, entre os quais os governos do Egito, da Turquia e de países do Golfo Pérsico.

A Venezuela também é um cliente valioso da Condor, tendo adquirido da empresa, entre 2008 e 2011, 143 toneladas de produtos –pelo menos US$ 6,5 milhões (R$ 22,3 mi, em valores atuais) em bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Em janeiro de 2016, produtos da Condor foram empregados para reprimir protestos pacíficos no Bahrein, país criticado recorrentemente pela prática de detenções ilegais e de tortura.

Em 2011, quando imagens divulgadas por opositores da monarquia barenita mostraram bombas de gás lacrimogêneo idênticas às da Condor que teriam sido usadas pela repressão, a empresa fluminense soltou comunicado em que afirmava nunca ter exportado itens para a ilha. Mas ressalvava: "[...] tropas de pelo menos cinco países da região estão operando no Bahrein 
a pedido do governo".

Consideremos também a Avibras, Indústria Aeroespacial, sediada em São José dos Campos (SP), que produz o Astros, um sistema de lançadores múltiplos de foguetes usado recentemente na guerra civil iemenita. Investigadores associados à Anistia Internacional descobriram munições não detonadas em uma área agrícola do Iêmen depois de um ataque com foguetes 
de fragmentação.

A empresa afirma estar investigando o incidente, mas ainda não esclareceu como suas armas foram parar no país. Os artefatos parecem ter sido usados por forças da coalizão liderada pela Arábia Saudita no fim de 2015, ferindo várias pessoas, inclusive uma menina de quatro anos.

TRAFICANTE

A Forjas Taurus, maior empresa do ramo 
na América Latina, negociou armas com regimes que violam direitos humanos. Em maio de 2016, o Ministério Público Federal denunciou dois ex-diretores da corporação por venderem 8.000 pistolas a um reconhecido traficante de armas iemenita,em 2013. Os executivos acertavam uma segunda remessa, em 2015, quando a transação foi interceptada.

Em nota de setembro passado, a empresa diz repudiar "veementemente a alegação de que estaria envolvida em qualquer operação irregular" e afirma que o destinatário do lote de 2013 era o governo do Djibuti, país sobre o qual não incidem embargos comerciais. Informa também ter cancelado negociações com o país africano, determinado a retenção da mercadoria em trânsito e devolvido o pagamento ao referido governo ao tomar conhecimento das suspeitas contra o intermediador iemenita.

Essas empresas, além de outras, como a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), fizeram do Brasil um dos maiores fornecedores de armamento do planeta. Nos últimos anos, o país tem figurado como o quarto maior exportador mundial de munição e armas de pequeno porte. Entre 2001 e 2012, enviou para o exterior um total de US$ 2,8 bilhões (R$ 9,6 bi) em produtos desse tipo. Só EUA, Itália e Alemanha venderam mais.

Diferentemente do que ocorre nesses três países, que impõem mecanismos para limitar vendas a regimes suspeitos e adotam salvaguardas para evitar e investigar o desvio ilegal de armas a terceiros, os itens brasileiros estão cada vez mais sendo encontrados em países com históricos alarmantes de violações 
de direitos humanos.

O desejo do governo de promover o crescimento da indústria armamentista está em desacordo com sua política externa oficial. Tomemos como exemplo o caso do conflito iemenita, que matou mais de 10 mil pessoas e deslocou cerca de 3 milhões. O Brasil condenou os ataques na Península Arábica. Em acordo bilateral, ofereceu assistência. Mas longe de colaborar para o fim do conflito, a venda de armas brasileiras agrava a situação, já preocupante.

Ou seja, as políticas de comercialização de armas do Brasil solapam esforços diplomáticos e humanitários. O país envia armas para a Arábia Saudita, que lidera campanha devastadora de bombardeio no Iêmen para eliminar combatentes rebeldes houthis, contrários ao governo apoiado pelos EUA e pela própria Arábia Saudita. Só no ano passado, o Brasil exportou para lá o equivalente a mais de US$ 100 milhões 
(R$ 344,4 mi) em artefatos.

Depois de anos apoiando o regime saudita, Reino Unido e EUA estão sendo fortemente pressionados a reconsiderar a maneira como as vendas de armas contribuem para o desastre humanitário iemenita. No Brasil, poderosos interesses bloqueiam mudanças no status quo do setor.

O lucro –e não imperativos de política externa– é o fator decisivo quando se trata de exportações de armas no Brasil. Em meados dos anos 1980, por exemplo, o país vendeu artefatos tanto para o Irã quanto para o Iraque, armando Estados adversários e ajudando a alimentar uma guerra que 
se arrastou por oito anos.

O programa oficial de exportação de armas e as relações cordiais entre agências e empresas têm origem na ditadura. Desde sua criação, em 1974, a Política Nacional de Exportação de Material de Emprego Militar (PNEMEM) sofreu quatro reformas: em 1981, 1983, 1990 e 1993. Nenhuma delas resultou em mais transparência ou maior 
controle das exportações.

Ao contrário, a CBC e a Taurus fizeram um lobby bem-sucedido em 1981 para abrandar a PNEMEM, de modo a permitir vendas de armas a compradores privados estrangeiros, e não apenas a governos. A política de exportação de armas do Brasil também passou essencialmente ilesa à Constituição de 1988 –e até adotou a linguagem 
da Constituição de 1967.

A volta à democracia não trouxe nenhuma mudança fundamental. Aliás, se houve alguma, foi o aumento da produção e da venda. Os governos do PT estavam fortemente comprometidos com o fomento da indústria de defesa. Na gestão Lula, a Estratégia Nacional de Defesa (END) propôs uma reorganização radical da indústria. 
O texto recomendava que o Ministério da Defesa propusesse modificações legislativas que franqueassem aos fabricantes acesso a linhas de crédito especiais do BNDES.

No entanto, mesmo quando a economia do Brasil vivia um forte crescimento e o país surfava a onda das commodities, alguns fabricantes de artigos de defesa, como a Avibras, enfrentaram dificuldades.

Em setembro de 2011, a então presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso uma Medida Provisória para fortalecer e incentivar o setor de fabricação de armas. Seis meses depois, aprovou-se a lei 12.598/2012, criando isenções de IPI, PIS/Pasep e Cofins em todas as compras do governo de produtos de defesa, bem como suspendendo o imposto de importação sobre matérias-primas. Os incentivos representaram economia de 13% a 18% no balanço dessas empresas.

EMPRÉSTIMOS

Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação revelam que, de 2008 a 2015, a Forjas Taurus recebeu R$ 53.403.381 em empréstimos a juros baixos do BNDES, mais do que qualquer outra empresa. Apenas em 2013, ano em que, segundo o Ministério Público Federal, a Taurus vendeu as 8.000 pistolas ao traficante de armas iemenita, a corporação obteve R$ 31.928.961.

A CBC, que comprou a Taurus em 2014 e é hoje sua acionista majoritária, recebeu R$ 9.232.674 entre 2008 e 2014. Nesse mesmo período, todo o setor de defesa do país –com exceção do subsetor da Aeronáutica– se beneficiou de R$ 225.504.671 em empréstimos, atingindo picos em 2009 
(R$ 35.212.709), 2012 (R$ 40.242.637) e 2013 (R$ 58.160.835). Em 2014, os empréstimos caíram bruscamente.

O Brasil pode salvar sua reputação de promotor da paz se reforçar sua regulação sobre armas. Há sinais nessa direção. Em 2013, o país foi um dos primeiros a assinar o Tratado sobre o Comércio de Armas (TCA), acordo mundial legalmente vinculante que compromete signatários a alinhar políticas de exportação de armas a padrões de respeito a direitos humanos.

Porém, apesar de ter rubricado o documento, o Brasil não está dando seguimento ao processo de ratificação, hoje parado na Câmara dos Deputados. Por isso, o país ficou fora das últimas deliberações do acordo. Durante a Segunda Conferência dos Estados-Parte, os diplomatas brasileiros foram relegados à condição de observadores e não tiveram nenhum poder 
de influenciar o processo.

Nesse meio-tempo, o Brasil emitiu declaração previsível de que "adotou um sistema nacional de controle de exportação de armas que cumpre, em grande medida, as obrigações do TCA".

Outro ator importante que se opõe a uma regulação sensata das armas, tanto no circuito internacional quanto dentro do país, é a chamada bancada da bala. Desde sua formação, há mais de uma década, esse conjunto de parlamentares trabalha para abrandar as leis que regulam as armas e 
para expandir o acesso a elas.

Entre seus membros, todos ultraconservadores, há ex-militares e ex-policiais que receberam contribuições de campanha substanciais de empresas do setor de defesa. Só a CBC doou R$ 615 milhões a 16 candidatos de nove siglas na campanha de 2014.

A bancada da bala havia conseguido, em 2005, com apoio da National Rifle Association (NRA), dos EUA, derrubar a proibição à compra de armas por civis em um referendo nacional. Como era de se esperar, esses deputados repudiaram abertamente o TCA.

Há algumas medidas práticas que o Brasil pode tomar para melhorar o modo como lida com o controle das transferências de armas. Para começar, precisa ratificar o TCA.

O governo também tem de promover a reforma da PNEMEM para alinhá-la aos padrões internacionais. Isso inclui o fortalecimento da transparência e da responsabilização no processo de licenciamento e exportação a cargo do Exército e a integração de sua base de dados de exportação de armas, o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), com a da Polícia Federal, o Sistema Nacional de Armas (SINARM).

O Brasil deveria, ainda, implementar um programa de "compliance" (responsabilização legal) do usuário final por meio de suas embaixadas. E, finalmente, para evitar uma interferência indevida nas políticas de exportação de armas, é fundamental limitar o financiamento de campanhas por representantes 
do setor de defesa.

Se o país quer verdadeiramente promover a paz, precisa de uma regulação das armas responsável. É contraproducente buscar soluções diplomáticas por um lado e alimentar conflitos por outro.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Uma visão instigante e inspiradora do futuro da humanidade !












  Há muito pouco tempo, vislumbrávamos um futuro com macacões prateados e tecnologias fantásticas que tornariam nossa vida incrível. As vestimentas não se tornaram realidade – ainda bem! – mas computadores falantes que nos ajudam em nossas tarefas corriqueiras habitam nossos bolsos, dentro de telefones celulares com capacidade de processamento superior aos computadores usados no primeiro voo lunar.

 O sonho de ver o interlocutor durante uma conversa interurbana ou internacional também já se tornou uma realidade, e já é até de certa forma um aspecto tão integrado às nossas vidas que nem nos damos conta de quem não existiam no final do século passado. 

A medicina moderna realiza feitos que seriam literalmente considerados milagres há algumas décadas, e não param de surgir inovações.
No futuro próximo, mais algumas expectativas consideradas futuristas deverão se concretizar, para deslumbre de todos os entusiastas e sonhadores.

Carros sem motoristas

Direto dos desenhos animados da nossa infância vem uma tecnologia que promete revolucionar uma parte considerável das nossas rotinas, e até salvar vidas. O Google já vem testando o carro sem motorista há alguns anos, e o Uber já lançou um projeto-piloto nos Estados Unidos. Enquanto as habilidades humanas ao volantes não estão melhorando ao longo do tempo e milhares de pessoas morrem em acidentes de trânsito todo ano, os computadores estão cada vez melhores.
O carro autônomo do Google, por exemplo, esteve envolvido em apenas um acidente em mais de três milhões de quilômetros percorridos em testes. As inteligências artificiais dos computadores conduzindo nossos carros estarão sincronizadas, levando ao uso muito mais racional das ruas e estradas, e reduzindo drasticamente os engarrafamentos. Menos carros, por menos tempo na rua, significa mais tempo livre em casa no final do dia, talvez uns minutinhos a mais de sono de manhã e, com certeza, menos poluição nos ares das grandes cidades.
Naturalmente, por ser uma alteração revolucionária em nossas vidas, os efeitos extremos desta tecnologia também estão sendo avaliados. Milhões de empregos estão em risco na indústria do transporte, e há a constante preocupação com a segurança dos sistemas que dirigirão nossos carros frente às ameaças de ataques de hackers. Por outro lado, a evacuação de áreas em estado de risco, como furacões, enchentes e todo tipo de calamidades deve ser muito mais eficiente com carros autônomos.

A reinvenção da televisão

Muito se fala na morte da televisão. 
A verdade é que, enquanto vemos que as crianças e os jovens já não consomem conteúdo televisivo como seus pais, a produção deste mesmo tipo de programação atinge níveis de qualidade e alcance nunca antes vistos. Sites de streaming se tornaram referência com programas de altíssima qualidade, e mesmo os canais de televisão tradicionais nunca investiram tanto.
A televisão não vai morrer. O aparelho continua a ser vendido e novos modelos são anunciados todo ano. Entretanto, com quase um milhão de pessoas cancelando seus pacotes de assinatura por ano apenas nos Estados Unidos, e com números semelhantes no Brasil, podemos certamente afirmar que a grade de programação está agonizante. Assistir filmes e séries online deixou de ser uma atividade ilegal e passou a ser um mercado milionário, com um razoável número de serviços concorrendo pela atenção dos consumidores, e por suas mensalidades.
O grande barato desta quebra de paradigma é poder assistir o que você quiser, onde você quiser, em qualquer dispositivo, a qualquer momento. Você pode separar uns episódios para a sala de espera do médico, mais um episódio para a fila do banco, outro para o metrô e, quem sabe, até um filminho para o trânsito, enquanto seu carro autônomo estiver prestando atenção do trajeto. Quando estiver em casa, você também pode conectar qualquer dispositivo na boa e velha televisão e continuar sua maratona!
A reinvenção da televisão

Todo mundo tem um site

Um dos aspectos mais interessantes dos primórdios da internet era a possibilidade aberta para que cada pessoa tivesse seu próprio site. Este movimento chegou ao ápice com a blogosfera, quando também percebemos que de nada adianta ter um site se ninguém está acessando. Para a maioria das pessoas, esta questão foi solucionada com as redes sociais. Umas mais populares, outras atendendo a um nicho, com o tempo as pessoas passaram a encarar seus perfis como suas páginas pessoais, onde os visitantes podem encontrar informações de contato e outros conteúdos.
Para os profissionais e as empresas, entretanto, um site continua sendo fundamental. Apenas a sua própria página oferece a liberdade de exibir seus serviços e produtos sem as limitações de um perfil de redes sociais, além da possibilidade de realizar vendas e agendamentos online, entre outros recursos bastantes populares. Estas infinitas possibilidades não passam despercebidas: é quase impossível apontar uma grande empresa sem um site, e já ultrapassamos mais de metade dos pequenos estabelecimentos nos países desenvolvidos que possuem suas próprias presenças online.
Realidade virtual
Quem nunca se imaginou em outro lugar? Às vezes você está tão imerso em um livro ou um filme que consegue se locomover por aquele mundo. Desde a primeira metade do século XX, a Humanidade tenta criar experiências de imersão que trazem esta ilusão, desde aqueles antigos óculos com fotos de pontos turísticos até o vídeo game em primeira pessoa.
À primeira vista, a grande beneficiada será a indústria do entretenimento. As possibilidades de uso da realidade virtual em jogos são infinitas, e já estão sendo bastante difundidas comercialmente. A popularização de óculos e outros dispositivos usados para difundir a tecnologia passa por rápida expansão, e já podemos dizer que a realidade virtual não é mais apenas uma projeção para o futuro.
Suas aplicações, por outro lado, ainda podem ser bastante expandidas. Muito além de jogos e filmes em terceira dimensão, a realidade virtual pode alterar nosso quotidiano de maneiras inesperadas. Há anos a indústria da aviação civil usa simuladores de vôo para treinamento de pilotos, e com certeza este será um ramo que passará por grandes mudanças. Treinamentos militares, procedimentos cirúrgicos e todo tipo de processos de capacitação poderão ser beneficiados e nem precisamos mencionar as maravilhas que a realidade virtual pode fazer para tecnologias já existentes na área da telefonia. Quem mora longe da família e sente falta dos almoços de domingo vai poder se sentir muito mais perto. Agora só falta inventarem uma maneira de sentir o cheiro delicioso da comida da vovó!
Realidade virtual

Viagens interplanetárias

Quando chegamos à Lua, muitos pensaram que a barreira mais intransponível havia sido superada. 
A partir daí, a expansão terráquea para outros cantos da Via Láctea e do Universo seria uma mera questão de tempo. Então a Guerra Fria acabou e os grandes estímulos à corrida espacial evaporaram. Desde 1972, ninguém mais pisou na Lua. Mas há grandes indícios de que esta tendência poderá ser revertida em breve.
Nos últimos anos, várias iniciativas partindo de diferentes setores da sociedade em alguns países têm afirmado ser possível chegar a Marte até o final da próxima década. Além das fontes esperadas para este tipo de planejamento, como a NASA e as agências espaciais dos demais países, vemos também indivíduos – na verdade, indivíduos com muito dinheiro, como Elon Musk e Richard Branson – falando no acesso de populações civis ao planeta vermelho.
Quando pensamos em nossas rotinas há dez ou quinze anos, notamos consideráveis diferenças trazidas pela tecnologia. Onde nos imaginamos em uma ou duas décadas?