Computadores quânticos são um dos grandes sonhos da tecnologia e, aos poucos, estão deixando as páginas da ficção científica. O motivo é a potencial capacidade de processamento desse tipo de equipamento em contraste com os sistemas convencionais.
Engenheiros do Google e da Nasa anunciaram que testes com o D-WAVE 2X, computador quântico desenvolvido pelas duas entidades, atingiu performance 100 milhões de vezes melhor do que um computador comum. O registro impressionante foi obtido em um teste em que o D-WAVE 2X rodou um problema de otimização e encontrou a solução muito mais rápido do que um computador convencional, usando um processador de apenas um núcleo.
Como o nome diz, um computador quântico usa princípios da mecânica quântica para funcionar. Enquanto os computadores atuais calculam e processam informação a partir de bits, compostos de valores binários de 1 e 0, as máquinas quânticas usam qubits, que podem assumir os valores 0 e 1 simultaneamente. Esse detalhe faz do computador quântico muito mais ágil em processamento pesado.
Para dar uma perspectiva dessa diferença de capacidade de processamento, o que o D-WAVE 2X faz em um segundo, um PC comum poderia levar 10 mil anos para alcançar.
O problema de otimização usado no teste é comparável àqueles problemas matemáticos em que é necessário calcular a melhor forma para e atingir um objetivo. Exemplo: um motorista de ônibus precisa cobrir um número X de pontos, espalhados numa área grande. Conforme aumenta o número de pontos, as possíveis rotas se multiplicam até o ponto em que o cérebro humano é incapaz de lidar com tantas variáveis numa janela de tempo realista.
O problema de otimização usado no teste é comparável àqueles problemas matemáticos em que é necessário calcular a melhor forma para e atingir um objetivo. Exemplo: um motorista de ônibus precisa cobrir um número X de pontos, espalhados numa área grande. Conforme aumenta o número de pontos, as possíveis rotas se multiplicam até o ponto em que o cérebro humano é incapaz de lidar com tantas variáveis numa janela de tempo realista.
Aí entram os computadores. No caso do D-WAVE 2X, o problema de otimização rodado na máquina tinha um total de 1.000 variáveis, ou “pontos de ônibus”.
Além do natural interesse do Google nas perspectivas por trás dessa tecnologia para acelerar a infinidade de serviços oferecidos via Internet, a Nasa pretende aplicar esse tipo de tecnologia em tarefas exigentes, como cálculos orbitais, controle de tráfego aéreo e mapeamento de mudanças climáticas e do comportamento dinâmico da atmosfera terrestre...para maiores explicações acesse o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xT2vUpDMqoE
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