quarta-feira, 11 de março de 2015

ALERTA=>Alzheimer e alimentação

 O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa 
e progressiva, que acomete principalmente idosos e 
é caracterizada pela perda da capacidade de raciocínio e 
da memória gradativa de eventos recentes, incapacidade 
de resolver problemas ou acompanhar conversas complexas,
 alterações comportamentais, como irritabilidade, agressividade, 
entre outros sintomas que podem variar de acordo com o estágio 
em que se encontra a doença.















 De maneira mais simples, a doença de Alzheimer tem início quando 
fragmentos de proteínas se depositam e se acumulam em locais do cérebro,
 gerando aumento no processo inflamatório e toxicidade e, 
como consequência, começa haver morte progressiva de neurônios. 


 Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e 
prática de exercícios, é fundamental em todas as fases da vida e 
ajuda a preservar as células do envelhecimento, auxiliando na 
prevenção de diversas doenças, por isso, merecem especial 
atenção também na terceira idade. 


 Pela alta utilização de oxigênio, o cérebro está sempre exposto a um 
aumento de radicais livres e os alimentos ricos em antioxidantes
como frutas e vegetais, principalmente orgânicos, ajudam a prevenir 
os danos causados por esse excesso tanto no cérebro como no organismo, 
que também são responsáveis pelo envelhecimento celular.


 Por isso, ter uma alimentação variada e rica em alimentos coloridos
dando preferência aos alimentos naturais ao longo da vida, em relação 
aos alimentos refinados – ricos em açúcar e gorduras (comuns na dieta 
ocidental atualmente) que podem acelerar o processo de envelhecimento 
cerebral –,pode ser uma das estratégias para diminuir os riscos da doença.







 Os ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes como sardinha, salmão, 
arenque, atum e nas sementes de linhaça e chia, possuem importante 
função na saúde cerebral, pois melhoram processos cognitivos, 
como aprendizagem e raciocínio, além de melhorar a transmissão 
de informações nervosas através dos neurônios, dessa maneira podem 
ajudar na prevenção da progressão da doença. 


 A acetilcolina é um neurotransmissor que, dentre outras funções, 

participa da memória e do aprendizado, por isso também deve 
fazer parte da alimentação de pacientes com Alzheimer. 
As maiores fontes alimentares são: a soja e o ovo, 
principalmente a gema. 


 Além disso, uma dieta baseada em cereais integrais, peixes, frutas,

verduras e legumes, gorduras de boa qualidade, como azeite extravirgem 
e oleaginosas, com consumo moderado de carne vermelha, sal e alimentos industrializados, fornece substâncias com efeito neuroprotetor, reduzindo 
o risco de demências, como o Alzheimer. 


 Ao mesmo tempo que a escolha dos alimentos é importante, 

também deve-se levar em consideração como será feita a oferta desses 
alimentos, uma vez que a doença já está instalada. 
Por isso, deve-se atentar ao tipo de consistência adequada, 
estimulando a autonomia com talheres e outros utensílios adaptados, 
que ajudam a prevenir a perda de peso progressiva e possíveis 
agravamentos do quadro clínico. Se necessário, a utilização de alguns 
tipos de suplementos também pode ser indicada, para complementar os 
nutrientes provenientes da alimentação. 


 Com algumas ações nutricionais específicas, é possível não apenas 

ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer, 
mas também melhorar a qualidade de vida dos pacientes que já a possuem, 
além de poder contribuir, junto com outras estratégias, para o retardo 
de sua progressão.

 Natue


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