Um dos pontos em que se pretende jogar a ciência contra a religião é a problemática do milagre.
E o caso de Lourdes é o que deixa mais perplexa a uma certa ciência eivada de preconceitos anti-religiosos e/ou anti-católicos.
Um Prêmio Nobel de Medicina, descobridor do vírus do HIV, causador da AIDS, ele próprio agnóstico, foi a Lourdes, participou de um encontro científico sobre os milagres atribuídos à "água milagrosa", e ficou sem o que dizer.
Ele reconheceu que a ciência não tem meios de explicar os milagres lá cientificamente constatados após longa discussão e análise.
Mas, não dá o braço a torcer. Sobre o caso, reproduzimos a seguir um post extraído do blog "Lourdes e suas aparições":
O bacteriólogo Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina de 2008, participou no primeiro colóquio científico internacional organizado pelo Santuário de Lourdes nos dias 8 e 9 de junho de 2012, segundo informou o jornal “La Croix” de Paris.
Entrevistado naquela ocasião por “La Croix”, o biólogo que é agnóstico declarado, reconheceu que nos milagres de Lourdes “existe algo inexplicável”.
A guisa de esclarecimento do que ele não consegue explicar, disse: “pode se imaginar que as doenças podem ser curadas de uma forma diversa da que a medicina conhece no momento presente”.
Essa forma que a medicina não compreende e que maravilha aos estudiosos é o que se chama “milagre”. Mas, o agnóstico professor pena a tirar esta última consequência, entretanto, tão sensata, até linguisticamente.
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Prêmio Nobel de Medicina: em Lourdes "existe algo inexplicável" |
Não é o primeiro cientista que tenta achar alguma causa material. Neste blog temos citado muitos deles que analisaram a água em épocas diversas e de pontos de vista diferentes.
Montagnier veio assim a atualizar as investigações físico-químicas sobre a “água milagrosa” de Lourdes, acrescentando sua grande autoridade em virologia.
O Prêmio Nobel reconheceu na entrevista que a medicina não tem dados para explicar os milagres de Lourdes.
Ele disse: “alguns fenômenos inexplicáveis podem acontecer. Doentes que estavam desenganados passam a viver muitos anos. Eu não tenho explicação neste momento”.
O cientista ficou surpreso constatando a ausência de elementos científicos que expliquem essas curas que entretanto são — eis o paradoxo — cientificamente verificadas: “no entanto sabemos muito pouco. As recuperações milagrosas de Lourdes são muito raras, massão reconhecidas”.
“Eu tento achar explicações racionais para toda cura e eu sei que tal vez não conseguirei. Há coisas que permanecem sem explicação até o dia de hoje e tal vez serão explicáveis”, pela ciência, obviamente, acrescentou Montagnier.
Montagnier afirma não excluir nada, diferentemente de outros colegas seus.
Mas, tenta acenar com alguma causa nas propriedades do elemento água: “através de estudos com alguns colegas, deparei-me com o fato de a água possuir algumas propriedades extraordinárias (…) tal vez também a de Lourdes.
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Só a água de Lourdes, que é natural, faz milagres. Por quê? |
“Neste momento, não disponho de dados específicos, mas sei que a água pode manter estruturas que ficarão impressas no DNA e pode transferir a informação genética.Tentarei adaptar os meus conhecimentos com o fenômeno de Lourdes”.
Sendo assim, por quê a água de outros mananciais, tão natural como a de Lourdes, não faz “milagres” análogos aos que a ciência constatou em Lourdes?
Não cabe à ciência declarar que tal cura foi ou não “milagrosa”. Isso é tarefa da autoridade eclesiástica, portanto tarefa religiosa.
Mas a ciência age em seu campo reconhecendo, ou não, se tal cura se explica, ou não, segundo os conhecimentos e procedimentos científicos aceitos. E o egrégio Prêmio Nobel acabou reconhecendo a inexplicabilidade das curas da “água milagrosa” de Lourdes.
A água de Lourdes é água natural potável e boa. E mais nada. A causa dos milagres é a graça divina. E Deus quis dispensar graças de cura por meio da intercessão de Nossa Senhora e da água natural da Gruta de Lourdes.
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