segunda-feira, 7 de outubro de 2013

New York Times explica a ciência (sinistra) por trás do vício em Doritos



doritos, minha vida. HAHA

O jornal americano New York Times revelou qual é o segredo por trás de uma das variedades mais viciantes do salgadinho Doritos, o de Queijo Nacho.
A matéria explica como cada um dos elementos do Doritos, do barulho que ele faz quando se quebra na sua boca até a pressão exata que seu maxilar precisa impôr ao salgadinho pra que ele se quebre, a maneira como derrete na língua e o pozinho que fica nos dedos, é milimetricamente calculado para que você seja incapaz de parar de comer e seu cérebro permaneça insaciado, mesmo diante de um pacote que você acabou de esvaziar.
Deu água na boca só de falar, né? Pois é...
Quando um alimento derrete na boca – mais ou menos como faz o algodão-doce ou outros salgadinhos – o cérebro acredita que aquelas calorias “derreteram” junto. Isso retarda a sensação de saciedade. O pozinho laranja aumenta a quantidade de salgadinho que vai entrar em contato com a sua língua e saliva, porque significa uma maior superfície de contato. Ácidos lático e cítrico estimulam a produção de saliva, o que mantém seu apetite alto. E o sabor é minuciosamente calculado para ser esquecido. Isso mesmo: apesar de todo o poder contido nele, a fórmula do Doritos, de tão equilibrada, inibe o que cientistas de alimentos chamam de “saciedade específica sensorial”, que designa aquela coisa enjoativa que te deixa cheio só de pensar em continuar comendo. Com Doritos, você não vai sentir isso, porque seu cérebro se esquece da sensação provocada pelo sabor do salgadinho específico. Você nunca  vai enjoar.
Pra coroar, de acordo com o jornal, o cientista Steven A. Witherly, autor do livro “Por que humanos gostam de junk food” explica que a fórmula para maximizar o prazer contido em comer salgadinhos basta que metade das calorias dele sejam compostos de gordura. E o Doritos segue isso à risca, o que afeta diretamente a área do cérebro ligada ao prazer.

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