Em meio à tragédia surge um anjo,Heley de Abreu Silva Batista, deixou este mundo como uma heroína, um nome que jamais devemos esquecer!
Ela ficou conhecida por ter conseguido salvar boa parte das crianças que estavam na creche Gente Inocente e também lutado contra o vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que provocou o incêndio.
Na tentativa de salvar suas crianças, Heley se feriu gravemente. Com o próprio corpo em chamas, a professora tentava abafar o fogo ao mesmo tempo em que tirava os alunos pela janela – o vigia havia fechado a porta. Na tarde da quinta-feira (5/10), o Corpo de Bombeiros chegou a confirmar o óbito de Heley, mas recuou. Corajosa, ela lutou até o fim.
“Toda vida ela foi assim, uma mulher que não tinha medo de nada. Ela enfrentava qualquer parada. Era da natureza dela”,continuou a mãe. “Ela foi uma heroína de ter salvado essas crianças. Ela estava queimada e insistia em tirar as crianças. Acho que ela salvou a maioria. É a força que Deus deu para ela, de ter essa coragem. Só Deus mesmo, sabe. Eu nem sei”.
“Toda vida ela foi assim, uma mulher que não tinha medo de nada. Ela enfrentava qualquer parada. Era da natureza dela”,continuou a mãe. “Ela foi uma heroína de ter salvado essas crianças. Ela estava queimada e insistia em tirar as crianças. Acho que ela salvou a maioria. É a força que Deus deu para ela, de ter essa coragem. Só Deus mesmo, sabe. Eu nem sei”.
O velório da professora se estendeu por horas e o corpo de Heley foi transportado para o cemitério em um carro dos bombeiros, com a presença do prefeito de Janaúba.
A atitude da professora foi elogiada por policiais militares e por bombeiros de Minas, que destacaram sua coragem diante da tragédia.
Presente no velório, um representante da Associação de Professores de Escolas Públicas de Minas Gerais afirmou: “Perdemos uma bandeira, mas ganhamos um mastro. Ela vai ser para sempre um símbolo da categoria”.
“Ela amava todas as crianças como se fossem filhas delas”, disse a tia da vítima Doralice de Abreu, de 65 anos, que também é professora. “Sem dúvida, ela foi uma heroína.”
Boa parte da família de Heley trabalha em Educação e ela sonhava em dar aula desde criança, segundo familiares. Formada em Administração e Pedagogia, Heley trabalhava em creches há mais de oito anos, mas havia sido empossada recentemente na Gente Inocente, após passar em concurso da cidade.
“Quando assumimos uma sala de aula, damos a vida pelos alunos, mas no sentido figurado. Ela deu, de fato”, afirmou Doralice.
O marido da vítima manteve-se ao lado do caixão o tempo inteiro e recebeu abraços e condolências de todos os presentes. Além dele, Heley deixou três filhos - um bebê de um ano e dois adolescentes.
A madrinha de um dos filhos de Heley, Rejane Rodrigues Brito, lamentou nesta sexta a morte da amiga, nas redes sociais. “Você acaba de descansar, deixando seus filhos, marido, família e amigos. Foi uma heroína no último momento. Nem ao menos pensou em você: só em ajudar esses anjinhos que não sabiam o que era o significado da palavra maldade. Que seus filhos nunca apaguem da memória a mãe heroína que tiveram.”
Segundo familiares, a história de Heley já estava marcada por uma tragédia ocorrida anos atrás. A professora havia perdido um filho, o mais velho, que morreu afogado na piscina de um clube. O caso foi há cerca de uma década, segundo relatos de familiares.
De família muito católica, Heley também dava cursos de noivos - e teria uma aula para ministrar nesta sexta. Os familiares dela, no entanto, disseram que perdoam o agressor. “Talvez ele também tenha sido uma vítima, usada pelo inimigo.”
Entre colegas, Heley era vista como uma pessoa extrovertida, bem-humorada e sempre feliz.
“O que levou ela a morrer foi o ato de amor e coragem”, disse a professora Jucilene Santos, de 36 anos, que também trabalha na Gente Inocente.💛
“O que levou ela a morrer foi o ato de amor e coragem”, disse a professora Jucilene Santos, de 36 anos, que também trabalha na Gente Inocente.💛
QUE DEUS LHE PAGUE HELEY!!!
ACESSE PARA OUTROS DETALHES:
https://www.youtube.com/watch?v=EzBHUng0UKo
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